Big data e saúde: saiba o que é e o que traz de bom para nossa saúde

Mesmo que você nunca tenha ouvido falar no termo “big data”, já sabe que nunca se gerou e nem se consumiu tanta informação quanto hoje. Todos os dias, são tantas notícias, conteúdos e atualizações de redes sociais que é impossível acompanhar tudo. Mas e quanto à relação entre big data e saúde?

A grande questão é que esse imenso volume de dados gerado na atualidade, quando colocado em análise, pode trazer muitos impactos positivos para as mais diversas áreas, incluindo o segmento médico.

Fique por dentro do assunto, saiba mais sobre o big data e entenda os benefícios da tecnologia para o setor de saúde!

Big data: entenda o conceito 

Na esteira da revolução digital, o big data pode ser entendido como um imenso arquivo de dados (dos mais diversos tipos), tão grande que não pode ser analisado e processado somente por seres humanos.

Como mencionamos, a geração de informações na internet é uma importante fonte desse arquivo.

Ele pode ser alimentado a partir de bancos de dados privados e públicos, redes sociais, pesquisas científicas, arquivos empresariais, dentre outros.

Nesse sentido, o big data entra em cena para promover a análise e o processamento de todos esse conteúdo via tecnologia, filtrando e interpretando as áreas de conhecimento desejadas.

A partir dessa incrível capacidade, a ferramenta é cada vez mais utilizada para a tomada de decisões importantes em diferentes campos, tais como a economia, o mercado financeiro, o mundo corporativo em geral e, é claro, a saúde.

Vale acrescentar que o big data traz como vantagem o armazenamento seguro, informatizado e organizado de todas as informações.

Dessa forma, qualquer dado pode ser  localizado em poucos cliques.

Big Data e saúde: qual é a relação e quais são os benefícios? 

A essa altura, você pode se perguntar de que forma a análise desse imenso banco de dados pode beneficiar a medicina, ou seja, qual é a relação entre big data e saúde.

Pois bem: em primeiro lugar, é interessante destacar que os principais fornecedores de dados médicos são os prontuários eletrônicos, os laudos/exames online e todos os arquivos digitais provenientes de instituições como enfermarias, clínicas e instituições hospitalares.

De modo geral, a análise de informações promovida pelo big data possibilita um atendimento de mais qualidade para os pacientes, além de facilitar a atuação dos médicos e dos profissionais de recepção das instituições de saúde.

Vantagens do big data no segmento da saúde 

Como o big data permite uma análise altamente precisa dos dados armazenados, ele atua como um aliado e tanto na consulta do histórico médico de pacientes e na realização de diagnósticos, para citar alguns dos principais impactos.

A seguir, confira vantagens importantes dessa tecnologia aplicada à prática da medicina:

• Mais velocidade e precisão nas pesquisas, o que beneficia a indústria farmacêutica, o desenvolvimento de medicamentos e novos tratamentos;

• Maior controle de epidemias, tendo em vista que o cruzamento de dados do big data permite traçar um mapa de disseminação da doença e medidas eficazes de combate;

• Mais entendimento acerca de doenças, como o câncer e o HIV. Dessa forma, agiliza-se o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e o melhor atendimento aos pacientes;

• Melhor atendimento, mais eficácia na gestão e redução de custos nas instituições de saúde, já que o big data fornece análises que facilitam a tomada de decisões acertadas;

• Atendimento mais personalizado do paciente, uma vez que a tecnologia facilita o acesso a todos os dados e registros do prontuário médico, comparando as informações com casos semelhantes e definindo o melhor tratamento.

Perspectivas para o futuro: previsões para o big data e saúde 

Em plena transformação, o segmento de saúde vem adotando cada vez mais as novas tecnologias na construção de um futuro digital.

Embora esteja longe de abarcar todo o sistema de saúde brasileiro, o big data já vem trazendo benefícios relevantes na velocidade e na precisão de diagnósticos, além do desenvolvimento de melhores medicamentos e tratamentos.

Nesse cenário, um desafio crescente é a questão da privacidade, considerando o risco de roubos e vazamentos do grande volume de dados médicos confidenciais.

A partir daí, tornam-se cada vez mais importantes a conscientização e a ação dos profissionais de TI na definição de políticas rígidas de segurança, além do cumprimento das emergentes legislação de dados em saúde.

E então, gostou do conteúdo? Esclareceu suas dúvidas sobre os paralelos entre big data e saúde?

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