Cirurgia Bariátrica: Tudo o que você precisa saber

A cirurgia bariátrica chamada também de Gastroplastia, é uma cirurgia plástica de redução do estômago visando a diminuição do peso do indivíduo.

Sobretudo, a cirurgia é uma intervenção médica que reduz a capacidade de alimento ingerido, gerando saciedade no paciente.

No entanto, esta cirurgia é indicada para grupos de pessoas com elevado índice de massa corporal (IMC).

A saber, 1 a cada 8 adultos está acima do peso e com isso, surgem doenças no indivíduo que podem levar a morte.

Algumas doenças relacionadas à obesidade são:

• Pressão alta;
• Diabetes;
• Colesterol elevado;
• Doenças do coração;
• Doenças pulmonares;
• Acúmulo de gordura no fígado;
• Osteoartrose severa (degeneração das cartilagens que protegem os ossos).

O endocrinologista é o médico responsável por tratamentos relacionados à obesidade, isso porque, maus hábitos alimentares e problemas hormonais, são alguns dos motivos do excesso de peso.

Quem pode fazer a cirurgia bariátrica?

Este procedimento visa restabelecer a qualidade de vida da pessoa, diminuindo o risco de desenvolver outras doenças, logo, apenas um grupo específico pode realizar a cirurgia.

A intervenção médica, aplica-se a:

• Pessoas que não conseguiram emagrecer com exercícios físicos, medicamentos e dieta com um tratamento desenvolvido em torno de 2 anos;

• Adolescentes a partir dos 16 anos com IMC acima de 40 kg/m², que estão com a saúde em risco por causa da obesidade.

Quem não pode fazer a cirurgia bariátrica?

O procedimento é contraindicado nos seguintes casos:

• Pacientes que portam doenças psiquiátricas por complicações ao tratamento pós cirúrgico;
• Pessoas que possuem IMC normal ou com sobrepeso, sem doenças relacionadas à obesidade;
• Pacientes com problemas de dependência química e álcool;
• Pessoas que sofrem de compulsão alimentar;
• Pacientes com doenças cardíacas em estágio avançado;

Tipos de cirurgia bariátrica e seus riscos

Para atender os mais variados casos, foram desenvolvidos alguns tipos de procedimentos de redução do estômago. São eles:

Gastroplastia em Y de Roux (GYR)

Essa cirurgia corresponde a 75% dos procedimentos e é conhecida como Bypass Gástrico, pois, diminui em 10% o espaço estomacal.

Como resultado, diminui a produção do hormônio que causa a fome e libera hormônios provenientes do intestino que dão saciedade.

Os riscos dos procedimentos incluem fístulas, embolia pulmonar e infecções.

Gastrectomia vertical (GV)

É indicada para pacientes com 30 a 40 kg de excesso e que comem em grandes quantidades, mas não tem doenças associadas.

A técnica consiste em remover de 70 a 85% do estômago, deixando-o com capacidade em torno de 150 ml, transformando-o em um tubo estreito.

Banda gástrica ajustável

Coloca-se um dispositivo em forma de anel feito de silicone ajustável no início do estômago, o que desacelera a digestão.

É a cirurgia com menor risco de mortalidade por ser menos invasiva, no entanto é menos eficaz que as outras.

Além disso, é inadequada a pacientes com compulsão, portadores de esofagite de refluxo e hérnia de hiato volumosa.

Outras informações sobre o procedimento de redução do estômago

Exames necessários

Exames como Endoscopia digestiva, Ultrassom abdominal e Exames de sangue, são requisitos básicos.

Além disso, pode ser solicitado Prova de função pulmonar, Radiografia de Tórax e Polissonografia.

Acompanhamento médico

O paciente também deve ter acompanhamento do Psiquiatra, Psicólogo e Nutricionista, visando o sucesso após a cirurgia também.

Preço da Cirurgia Bariátrica

Os preços variam de acordo com a situação do paciente e seus riscos. No entanto os valores podem variar entre R$ 6.000,00 e R$ 40.000,00.

Cirurgia bariátrica pelo SUS

A cirurgia também pode ser realizada pelo SUS – Sistema Único de Saúde, no entanto há demora de alguns anos para conseguir.

Cirurgia bariátrica pelo Convênio

Nos planos de saúde, é possível realizar a cirurgia após o período de carência que leva até 6 meses.

Vida após a cirurgia

Os pacientes que fizerem a cirurgia terão de adaptar o seu estilo de vida, no que se refere à:

Melhora da alimentação;

Prática regular de exercícios físicos;

Cuidado da saúde mental (lado psicológico) para evitar compulsões.

Além do cuidado com a saúde, deve-se ter bons hábitos alimentares, evitar o cigarro e o consumo exagerado de álcool, consequentemente, melhorando a qualidade de vida.

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