Dislexia: o que é, como identificar e qual o tratamento

A dislexia é um transtorno genético e hereditário, que não tem cura. As causas ainda são pouco conhecidas.

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Porém, uma pessoa disléxica pode levar a vida normal e se desenvolver, caso realize o tratamento adequado. Muito comum em crianças, a dislexia também pode se manifestar na fase adulta.

Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre os sintomas e tratamentos para este distúrbio.

O que é dislexia?

A dislexia é um transtorno de aprendizagem de origem neurobiológica que causa dificuldades na escrita, leitura, fala e soletração. Segundo a Associação Brasileira de Dislexia, aproximadamente 0,5 e 17% da população mundial possui este distúrbio.

Afeta ambos os sexos mas, meninos são a grande  e pode se manifestar em diferentes graus de intensidade: leve, moderado e intenso, comprometendo a capacidade de aprender a ler, escrever e até mesmo falar com fluência.

Não possui causa ainda bem definida e os primeiros sinais costumam aparecer pouco antes da fase escolar da criança.

É um distúrbio específico de aprendizagem e que afeta apenas o desempenho acadêmico da criança, não existindo nenhuma outra alteração associada, seja ela neurológica, motora, sensorial e cognitiva. Não está também relacionada ao QI da criança. É comum encontrar-se disléxicos muito bons com cálculos e atividades criativas, como música e pintura, por exemplo.

A dislexia não tem cura mas, se tratada corretamente, a pessoa pode levar uma vida normal. Henry Ford, Walt Disney e Albert Einstein também tinha este distúrbio e se desenvolveram brilhantemente.

Sintomas

A dislexia, como falamos, possui graus diferentes e, à medida que a criança caminha para a vida adulta, os sintomas podem se agravar e se modificar, conforme a fase em que se encontram.

Em geral, os principais sintomas da dislexia são:

  • Atraso para aprender a falar;

  • Dificuldade e lentidão exagerada para ler, escrever e soletrar;

  • Troca da ordem correta de palavras e de letras com sons parecidos, como F e V, B e P, D e T;

  • Fala prejudicada;

  • Dificuldade para associar sons e letras;

  • Erros constantes de ortografia;

  • Dificuldade para entender símbolos matemáticos, o que recebe o nome de discalculia;

  • Dificuldades de organização temporal, espacial e coordenação motora;

  • Falta de atenção e dispersão;

  • Dificuldade de aprender rimas, canções e montar quebra-cabeças;

  • Falta de interesse por livros impressos;

  • Perda constante de pertences e desorganização;

  • Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas;

  • Extrema dificuldade de aprender uma língua estrangeira.

Diagnóstico

O diagnóstico da dislexia costuma ser feito por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, pediatras, psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e neurologistas, a fim de descartar outros problemas, como: visuais, auditivos, déficit de atenção, escolarização inadequada e psicológicos.

Consiste em consultas com os profissionais e avaliações, conforme o tipo de especialidade.

Comportamento do disléxico

Descoberta a dislexia, fica muito mais fácil compreender o comportamento de uma pessoa com esse distúrbio, que pode variar bastante. O ambiente também influencia em seus sentimentos, nas reações e atitudes.

Uma característica marcante está relacionada à comportamentos extremos, como:

  • Serem muito desorganizados ou organizados demais;

  • Muito bagunceiro ou quieto demais;

  • Ter insônia ou dormir muito;

  • Tolerância muito alta ou baixa a dor;

  • Desenvolvimento de fases inusitadamente muito precoces ou tardias, como urinar na cama com mais idade.

Os portadores de dislexia também podem:

  • Desenvolver infecções de ouvido;

  • Se queixarem de dor de cabeça e estômago;

  • Possuir sensibilidade a alguns alimentos que contenham muitos aditivos;

  • Esforçar-se para a perfeição;

  • Desenvolver problemas de auto-estima, ansiedade e depressão, por conta de sua condição;

  • Ser emocionalmente sensíveis.

Dislexia na linguagem oral

Geralmente, os sinais da dislexia oral são os primeiros a serem percebidos, pois geralmente uma pessoa com dislexia não se expressa de forma clara. Os principais são:

  • Atrasos na fala;

  • Dificuldade na formação de palavras;

  • Troca de ordem e sonoridade;

  • Confusão entre palavras semelhantes;

  • Erros de pronúncia;

  • Dificuldades com rimas e aliteração.

Dislexia na leitura

Na leitura, a dislexia se manifesta:

  • Na dificuldade de decodificar as palavras;

  • Pouca fluência, inadequação de ritmo e entonação;

  • Leitura oral devagar e incorreta.

Como consequência, a compreensão textual de uma pessoa com dislexia fica prejudicada, além dela ter um vocabulário bem reduzido.

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Na escrita

Na escrita, uma pessoa com dislexia além da dificuldade com a ortografia, uma pessoa com dislexia apresenta erros constantes de soletração, omissões, substituições e inversões de letras.

O resultado é uma dificuldade extrema com a produção textual, mesmo que sejam pequenas sentenças e uma velocidade de aprendizado muito mais baixa conforme a idade e a escolaridade.

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Tratamento para dislexia

O tratamento para a dislexia consiste no acompanhamento por profissionais psicólogos e fonoaudiólogos, através de terapias.

Também é indicado que o portador da dislexia seja estimulado à prática de atividades criativas, como pintar, tocar instrumentos musicais, praticar esportes, além de ouvir audiobooks

É muito importante o cuidado, carinho e compreensão. dos pais e responsáveis que convivem com pessoas nesta condição, pois a dislexia, se não tratada, contribui para o desenvolvimento de problemas de auto-estima, ansiedade e depressão.

E, dependendo do grau, é indicado que uma criança com esta condição frequente escolas que estejam adaptadas e preparadas para recebê-la.

Quanto mais cedo descoberta, mais cedo se inicia o tratamento, o que pode diminuir o desconforto e facilitar a vida de quem convive com esta condição.

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