Internação Hospitalar: tudo o que você precisa saber!

A internação é um momento muito delicado para pacientes e seus familiares.

Isso porque os motivos para sua implementação quase sempre são graves. 

Os exemplos mais comuns são: uma cirurgia complexa, um acidente ou, até mesmo, a necessidade de recuperação ou melhoria da saúde do paciente.

E por ser um ato feito, muitas vezes, às pressas, os familiares e o próprio internado ficam com muitas dúvidas sobre esse procedimento.

É por isso que hoje nós decidimos dedicar esse texto a sanar as dúvidas relacionadas à internação hospitalar!

Nos acompanhe para saber mais sobre esse assunto!

O que é internação hospitalar?

De acordo com o glossário da Padronização da Nomenclatura do Censo Hospitalar, confeccionado pelo Ministério da Saúde, a internação hospitalar é quando o paciente ocupa leito hospitalar por período igual ou maior que 24 horas.

Ainda, segundo referido material, existem três tipos de internação, são elas:

1) Internações Voluntárias

São as internações mais comuns, elas ocorrem quando o paciente entende condição de saúde e busca tratamento.

2) Internações Involuntárias

Essa modalidade ocorre quando a internação se dá contra a vontade do paciente, a pedido da família ou responsável legal.

Nesses casos a internação se destina a preservar a saúde ou integridade física do indivíduo.

3) Internações Compulsórias

A internação compulsória é a que se dá por ordem judicial, após processo judicial e intervenção do Ministério Público.

É a modalidade de internação menos comum.

Em todos esses casos o fim da internação se dará quando cessarem as causas que a ocasionaram.

Ou seja, quando o paciente se cura.

Principais causas de internação hospitalar

Segundo estudo científico que levantou dados das internações hospitalares do Brasil, a principal causa de internação hospitalar é a gravidez.

Ou seja, os maiores motivos das internações hospitalares relacionam-se ao parto, com cerca de 20,93% das internações.

Em seguida, podemos listar como principais causas as doenças do aparelho respiratório, com 19,50%, e doenças do aparelho cardiovascular, com 19,34%.

É claro que esses dados são de antes da pandemia do coronavírus, a qual certamente irá mudar por completo os dados acerca das internações no país e no mundo.

Entretanto, precisamos aguardar para que esse período termine e os estudiosos possam realizar pesquisas e levantamento dos dados.

O que é uma AIH?

Segundo a Agência Nacional de Saúde (ANS), AIH significa Autorização de Internação Hospitalar.

Trata-se do documento necessário para identificar o paciente e os serviços prestados sob o regime de internação hospitalar.

Ele tem o intuito de fornecer informações para o gerenciamento do sistema de informação hospitalar.

Algo que muita gente não sabe é que esse documento serve para que o SUS solicite o reembolso ou reembolse o prestador dos serviços hospitalares.

Veja, nos casos que o paciente possui plano de saúde e utiliza a internação do SUS, a operadora do plano de saúde deverá custear os gastos, reembolsando o erário público pelos serviços utilizados pelo paciente.

Já nos casos em que um prestador público ou privado conveniado ao SUS é o responsável pela internação, exercendo a função pública de saúde, esta instituição deverá solicitar o reembolso ao SUS.

Para que esses trâmites ocorram, é necessário o AIH!

Como deve ser uma unidade de internação hospitalar?

Uma unidade de internação hospitalar deve ter todo o suporte técnico, equipamentos, tecnologia e profissionais necessários para preservar e/ou promover a saúde dos pacientes internados.

Além disso, limpeza, ambientação, segurança e comida adequada são obrigações legais das unidades de internação.

Isso porque a saúde é direito de todos e obrigação do Estado.

Sendo que o privado que assume essa função para si, deverá arcar com todas as responsabilidades dela advindas.

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