A neuroeducação é a união de três ramos importantes: educação, neurociência e psicologia. Porém, você sabe como esse método pode melhorar a aprendizagem e promover o desenvolvimento do aluno?
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Saiba mais sobre a neuroeducação e como aplicar essa técnica de ensino em sala de aula. Confira também as vantagens que ela traz para o cenário educativo.
O que é neuroeducação?
Um dos relatos mais antigos sobre a educação de uma maneira global ocorreu na Grécia, com as Paideias. Elas eram formadas a partir do conceito de que o indivíduo integra uma cadeia social.
Dessa maneira, cada pessoa formava uma parte essencial e única para a evolução do grupo.
Contudo, com o passar do tempo, essa noção ficou em segundo plano. Logo, o indivíduo apenas valia quando produzia e acumulava conhecimento.
Porém, grandes transformações ocorreram com o surgimento da neurociência, o estudo do sistema nervoso.
Além disso, a psicologia também agregou conhecimentos indicando que era preciso voltar a ideia do homem integrado ao todo.
Dessa forma, o contexto educacional recebeu um novo olhar, retomando a Paideia, com o ser humano em uma visão global.
Com isso, a psicologia, a educação e a neurociência unem-se para trabalhar de forma interdisciplinar. Assim, surge o termo neuroeducação.
Agora, o ser humano é avaliado de maneira integral, reconhecendo que cada um tem sua contribuição no todo.
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Como aplicar a neuroeducação?
Para aplicar a neuroeducação em sala de aula, é preciso seguir certos preceitos básicos da abordagem: individualidade, ambiente, autoquestionamento e avaliação comportamental.
Individualidade
A neuroeducação defende que cada cérebro reage de uma forma única aos estímulos. Assim, com essas reações, a mente do indivíduo pode ser modificada.
Então, o aluno deve ser estimulado com: jogos de memória, músicas, exercícios práticos de raciocínio etc.
Ambiente
O segundo passo para aplicar essa ciência é entender o ambiente do estudante. Ou seja, a maneira de aprender está interligada às influências sociais, mas também às predisposições genéticas e aos próprios processos mentais individuais.
Autoquestionamento
Outro ponto é a necessidade de um aprimoramento cognitivo constante. Assim, o aluno deve sempre praticar a metacognição, com um autoquestionamento do assunto que foi apresentado a ele. Sendo assim, o professor deve abrir espaço para o debate.
Avaliação comportamental
Além disso, é preciso avaliar a presença de dificuldades de aprendizagem ou transtornos comportamentais. Logo, esses casos devem ser tratados com a ajuda da psicologia e da neurociência.
O aluno pode ser avaliado com testes de cognição e mapeamentos cerebrais em um checkup médico.
Juntando esses pilares, o educador consegue aplicar a neuroeducação em seu processo de ensino-aprendizagem.
Assim, o aluno e o professor conseguem desfrutar de muitos benefícios ao utilizar essa técnica.
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Quais são os benefícios da neuroeducação?
A neuroeducação é uma maneira de ver o aluno como uma peça única e indispensável no todo. Dessa forma, as características próprias são levadas em conta para acelerar o processo de ensino. Essa metodologia também traz outros benefícios como:
- possibilita a identificação do perfil cognitivo, auxiliando na elaboração de estratégias educacionais;
- ajuda na identificação de condições de saúde que podem afetar a aprendizagem, como a ansiedade;
- coopera para o diagnóstico médico na identificação de transtornos comportamentais;
- auxilia na formação de um prognóstico útil para o processo educativo, sem sobrecarregar o professor ou o aluno, incentivando o desenvolvimento estudantil;
- identifica comorbidades que podem agravar as dificuldades de aprendizagem ou comportamentais.
Com esses benefícios, é possível entender como a neuroeducação melhora a aprendizagem. Por isso, aplicar esses conceitos em sala de aula é uma forma de revolucionar a educação.
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