O plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal?

A grande maioria desenvolve a diástase abdominal após a gravidez, devido às mudanças físicas, a estética da barriga não se torna mais a mesma. Para alguns casos, a cirurgia é a mais indicada. Se você tem plano de saúde, fica a dúvida: plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal?

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Nesse artigo iremos esclarecer se o plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal, além de explicar como essa condição surge e qual o tratamento para ela.

O que é diástase abdominal?

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O abdômen nem sempre volta como era antes após a gestação, mas você sabia que em alguns casos não é excesso de peso?

Diástase abdominal é uma condição caracterizada pelo afastamento do músculo reto abdominal e do tecido conjuntivo do abdômen, causando assim, flacidez e dor lombar no pós-parto.

Sendo esse músculo um dos principais do centro do corpo, responsável por controlar a força do tronco e a postura.

A condição geralmente acontece durante a gravidez, especialmente entre mulheres que passaram por duas ou mais gestações.

A principal causa está relacionada aos hormônios que atuam expandindo o útero. Não é apenas uma questão de aparência porque, se o afastamento for superior a 3 cm, você pode ter problemas de saúde.

As características da diástase abdominal são:

  • Região abaixo do umbigo mole e flácida;
  • Protuberância no abdômen após tossir, agachar ou pegar peso.
  • Afastamento dos músculos que pode chegar até 10 centímetros.

Tipos de diástase abdominal

Você sabia que existem quatro tipos diferentes de diástase abdominal? A seguir, você acompanha os tipos e onde se localiza cada um.

  • Diástase longitudinal: abrange a região desde as costelas e vai até abaixo do umbigo;
  • Infra umbilical: a famosa “pochete”;
  • Supraumbilical: estômago alto;
  • Diástase total: separa os músculos abdominais tanto na vertical quanto na horizontal.

Por que ocorre?

Em primeiro lugar, não é apenas questão estética, pois a diástase abdominal enfraquece toda a estrutura do tronco. Esse enfraquecimento pode causar alguns sintomas, veja:

  • Dor na lombar;
  • Disfunção do assoalho pélvico;
  • Dor nas pernas.

O aumento do útero e o crescimento tanto do bebê quanto das estruturas fetais, provocam o estiramento e alargamento da linha alba.

É um processo normal da gravidez, mas em algumas mulheres esse espaçamento é maior, podendo causar até mesmo o rompimento da linha alba.

Complicações da diástase abdominal

A complicação da diástase abdominal está associada à dor na lombar. Mas você sabe o porquê acontece isso?

Quando os músculos dessa região estão enfraquecidos, a coluna acaba ficando sobrecarregada, havendo um risco maior de se ter hérnia de disco, por exemplo.

Daí a importância de visitar o seu médico para possa diagnosticar e você fazer o melhor tratamento para você. Cuide da sua saúde e evite essas complicações!

Como saber se tenho diástase abdominal?

No pós-parto, você pode sentir a região abaixo do umbigo mole e flácida. Para conseguir identificar se você tem diástase abdominal, veja abaixo o passo a passo do método utilizado:

  1. Deite de barriga para cima e pressione os dedos (indicador e médio) 2 cm (aproximadamente) acima e abaixo do umbigo. Depois:
  2. Contraia o abdômen (como se fosse fazer um exercício abdominal).

Ao contrair o abdômen, é normal que os dedos saltem um pouco para cima. Porém em casos de diástase abdominal, os dedos não se movem.

Como a diástase abdominal surge?

A diástase surge após o aumento na região abdominal empurrar os músculos do local para os lados.

Por essa razão, a diástase é tão comum na gravidez, já que, o aumento do útero acaba empurrando os músculos abdominais.

Embora, ela possa ocorrer fora dos casos de gestação, como, por exemplo: excesso de peso, desnutrição, ou até mesmo quando alguém levanta um objeto muito pesado em uma postura incorreta.

Quais são os fatores de risco?

É uma condição bastante comum entre as mulheres, especialmente no período da gravidez e no pós-parto. Estima-se que atinge cerca de 66% das gestantes e 53% das puérperas.

Apesar de ser associada à fatores como instabilidade na pelve, alterações estéticas no abdômen e incontinência urinária, pouco se sabe sobre os fatores de risco que realmente desenvolvem essa alteração. Veja alguns fatores que podem estar relacionados e fique atenta:

  • Sentar ou andar com postura errada;
  • Gerar um bebê com peso acima da média;
  • Prática de exercícios físicos pesados sem acompanhamento;
  • Não realizar exercícios abdominais antes da gestação;
  • Gravidez múltipla;
  • Idade materna;
  • Aumento excessivo do peso e do IMC.

IMC: o que é e como posso calcular?

O Índice de massa corporal, mais conhecido como IMC, pode ajudar a identificar tanto a obesidade quanto a desnutrição em qualquer idade (criança, adolescente, adulto e idoso).

É o parâmetro utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para saber o peso ideal de cada um. Mas como calcular?

Para fazer o cálculo do seu IMC, você precisa dividir o seu peso pelo dobro da sua altura. Atualmente, existem vários sites na internet que fazem esse cálculo, basta fornecer as informações necessárias.

Apesar disso, não podemos deixar de ressaltar a importância do atendimento médico do seu plano de saúde, pois apenas o profissional especializado pode te orientar da melhor forma de acordo com o seu caso.

Como é feito o diagnóstico?

Primeiramente, é fundamental que o paciente procura atendimento médico para que receba um diagnóstico mais preciso e completo.

Além do exame físico, o médico pode solicitar que você faça alguns exames, como ultrassom e tomografia.

Curiosidade: homens também podem ter diástase?

A incidência dos casos de homens que são diagnosticados com diástase abdominal é preocupante e tem relação direta com o aumento de peso. Segundo o Ministério da Saúde, mais da metade da população brasileira está acima do peso.

  • Acúmulo de gordura

Quando há o acúmulo de gordura ou o crescimento da barriga, a parede abdominal acaba se deformando, e por consequência, causa a diástase abdominal.

  • Pressão intra-abdominal

Essa pressão ocorre devido a prática de exercícios abdominais muito intensos e executados de forma errada. Daí a importância de ativar os músculos do abdômen.

Tem como prevenir o surgimento da diástase abdominal?

Não há como prevenir totalmente o surgimento da diástase abdominal, porém, existem algumas ações que podem minimizar o surgimento da condição. Portanto, veja abaixo alguns exemplos:

  • Manter a postura ereta, pois, a mesma ajuda a evitar o enfraquecimento dos músculos retos abdominais.
  • Praticar exercícios de baixo impacto na gestação, como, por exemplo, natação, corrida e Pilates.
  • Uso de faixas ou cintas abdominais adequadas para grávidas.
  • Alimentação saudável e equilibrada, com ingestão de proteínas, pois, elas ajudam a manter a qualidade da fibra muscular.

 Qual é o tratamento para a diástase abdominal?

Apenas após o diagnóstico de diástase abdominal que você fará o tratamento, a depender do tipo de diástase que você tem.

Existem três formas possíveis de tratamento, mas a cirurgia é a mais eficaz na correção.

Deve ser realizado com o acompanhamento de um fisioterapeuta ou personal trainer, pois a sua má realização pode agravar a situação e trazer complicações.

  • Fisioterapia

Na fisioterapia, pode ser utilizado um equipamento chamado de FES, que auxilia na contração muscular e é bastante eficaz no fortalecimento do reto abdominal.

  • Cirurgia

A diástase abdominal é tratada por meio de cirurgia, sendo a intervenção capaz de corrigir o afastamento da musculatura, além de remover este excesso de pele do local.

Embora, dependendo do caso é possível ter resultado satisfatório através de exercícios físicos específicos para tratar a condição.

A cirurgia é simples e consiste apenas em costurar os músculos. O paciente fica sob efeito de anestesia geral durante todo o procedimento e dura em média três horas.

Esse procedimento pode ser realizado com um cirurgião plástico ou até mesmo o seu obstetra. A sutura pode ser feita a partir de 40 dias após o parto ou durante a cesárea (se for o seu caso).

Posso fazer uma lipoaspiração junto?

Se for necessário e o paciente desejar, é possível fazer a lipoaspiração junto com a abdominoplastia.

Porém, fique ciente que com essa escolha, você passará mais tempo no centro cirúrgico e exigirá ainda mais cuidados no pós-operatório.

O plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal?

Se você tem uma indicação médica, o plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal sim.

Fique atento: a cirurgia não inclui a retirada do excesso de pele.

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Quero fazer abdominoplastia. O plano cobre?

O plano de saúde cobre cirurgia plástica, desde que sejam consideradas reparadoras, como a ANS exige.

Dessa forma, com a abdominoplastia não é diferente: você precisa de um laudo que comprove a necessidade dessa cirurgia.

Lembre-se: se for com finalidade estética, o plano de saúde não cobre.

Cirurgia plástica: reparadora x estética. Entenda a diferença!

Você sabia que cirurgia plástica não é feita apenas com intuito estético?

  • Cirurgia plástica estética

A cirurgia plástica estética, como o próprio nome já remete, é feita com a finalidade de melhorar a aparência corrigindo imperfeições. O paciente que busca esse tipo de cirurgia, tem o objetivo de elevar sua auto-estima melhorando algo que não lhe agrada no corpo.

Exemplos: cirurgia íntima, mamoplastia de aumento, lifting de coxa, lipoaspiração, blefaroplastia, rinoplastia e outros.

  • Cirurgia plástica reparadora

Ao contrário da cirurgia plástica estética, a repadora tem a função de corrigir problemas causados por traumas, má formações, tumores e doenças.

Os planos de saúde cobrem esse tipo de cirurgia, mas você precisa ficar atento ao tipo de cobertura do plano contratado e às regulamentações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Exemplos: reconstrução mamária, cirurgia pós-bariátrica, cirurgia de mão, cirurgia crânio-maxilo-facial, reconstrução de orelha e outros.

A Diástase dos Retos-Abdominais é um procedimento com cobertura obrigatória no Rol de Procedimentos da ANS?

Sim, a Diástase dos Retos-Abdominais é um procedimento que tem cobertura obrigatória no Rol de Procedimentos da ANS.

Entretanto, para realizar a cirurgia pelo plano de saúde o mesmo precisa ter cobertura para cirurgias e internações.

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Cirurgia de diástase abdominal: pós-operatório

Assim como qualquer outro procedimento cirúrgico, a cirurgia para corrigir a diástase abdominal exige cuidados especiais e a sua recuperação pode ser um pouco demorada.

Pensando nisso, trouxemos algumas informações adicionais sobre o pós-cirúrgico para tirar todas as suas dúvidas.

O que o paciente sente?

Algumas pessoas relatam que sentem como se os músculos estivessem mais apertados e com sensibilidade reduzida.

O paciente pode voltar para casa em torno do segundo ou terceiro dia após a cirurgia e precisa usar cinta durante três semanas.

Cuidados diários

Em primeiro lugar, aconselhamos os seguintes cuidados para que você se recupere da melhor forma possível:

  • Você pode fazer sessões de drenagem linfática nos quinze primeiros dias a fim de evitar o seroma;
  • Praticar exercício físico e levantar peso somente após seis semanas de cirurgia;
  • Tirar 1 ou 2 semanas de férias vai te ajudar na recuperação, mesmo se você trabalha sentada.

Como deve ser minha alimentação?

Para evitar a prisão de ventre, é bom que você tenha uma alimentação rica em fibras e beber dois litros de água (ou chá sem açúcar).

As proteínas que estão presentes no ovo e em carnes brancas auxiliam na cicatrização, você sabia?

O que evitar? Alimentos ricos em gordura.

Posso tomar banho normalmente?

Talvez você não goste muito, mas você só pode tomar banho no chuveiro após oito dias após a cirurgia, aproximadamente. Até lá, o banho pode ser realizado no chuveiro, desde que você esteja sentado e tenha uma pessoa para te ajudar.

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Informação adicional: alertas para ir ao médico

De antemão, você deve ir ao médico sete dias após a cirurgia para que seja feita uma avaliação de como está sendo sua recuperação e uma possível troca de curativo.

Se você apresentar algum dos sintomas a seguir, fique atento e busque atendimento médico o quanto antes:

  • Vazamento de sangue no curativo;
  • Dificuldade para respirar;
  • Cicatriz com cheiro ruim;
  • Febre.

Plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal: para finalizar

Através deste artigo, te ajudamos a conhecer mais sobre a diástase abdominal, como é feita a cirurgia, quais são os tratamentos e até mesmo, orientações importantes sobre os cuidados com o pós-cirúrgico.

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Agora que você já sabe que o plano de saúde cobre cirurgia de diástase abdominal, pôde perceber que ter um convênio médico garante acesso à saúde de qualidade e traz tranquilidade. Portanto, não deixe de entrar em contato com a Cedro e encontrar o plano de saúde ideal para você.

1 comentário


  1. Boa noite augun tempo fiz um histerequitomia
    Só que au pasar o tempo em baixo do umbigo minha barriga ficou flácida caído por cima da cicatriz tenho prano de saúde Amil fácil gostaria de faser um cirurgia para reparar será que meu plano cobre essa cirugia

    Responder

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