Plano de saúde e gestação de risco: saiba como proceder

A surpresa do positivo e a confirmação da gravidez causam inúmeras mudanças na vida da gestante: física, emocional e até mesmo financeira, pois exige planejamento. Para reduzir as chances de complicações, você precisa entender a relação entre plano de saúde e gestação de risco. Continue lendo o artigo e tenha conhecimento de como proceder!

Plano de saúde e gestação de risco

Apesar das inúmeras mudanças que a gestante vivencia nessa fase tão linda, você não precisa se desesperar, pois ser acompanhada por um médico de sua confiança faz toda a diferença e pode evitar que complicações apareçam lá na frente.

Como é de conhecimento de todos, a rede pública de saúde ainda não dispõe de um alto padrão de qualidade no atendimento e no serviço prestado. Pensando nisso, a opção que traz a segurança e tranquilidade que você precisa nesse momento é um plano de saúde.

O ideal é que você contrate o plano de saúde antes mesmo de engravidar, devido ao período de carência que deve ser cumprido. A vantagem dessa contratação prévia é você poder usufruir dos serviços para cuidar da sua saúde preventivamente. Afinal, é melhor prevenir do que remediar.

O que pode ser considerado uma gravidez de risco?

Em primeiro lugar, toda gestação está sujeita a sofrer complicações e passar a ser considerada uma gestação de risco. Por isso a realização do pré-natal e ter acompanhamento médico durante toda a gestação é fundamental para a sua saúde e do bebê.

Apenas o seu médico obstetra pode verificar se há alguma probabilidade da mãe ou do bebê desenvolverem alguma doença durante a gravidez e, através de exames considera-la de risco ou não. Logo, você deve procurar o seu médico o quanto antes e seguir as orientações. Afinal, ele é especialista e saberá a melhor forma de proceder.

Complicações na gravidez

De acordo com o Ministério da Saúde, os fatores que geram risco à gravidez podem ser divididos em quatro grupos. Confira:

• Características individuais: idade da gestante, estresse, esforço físico, situação conjugal, dependência de drogas, peso e altura.
• História reprodutiva anterior: recém-nascido com retardo no crescimento, morte perinatal, infertilidade, abortos, doença hipertensiva, cirurgia uterina anterior e outros fatores.
• Doença obstétrica na gravidez atual: trabalho de parto prematuro, gravidez prolongada, pré-eclâmpsia, eclampsia, óbito fetal, número de fetos e volume do líquido amniótico.
• Intercorrências clínicas: cardiopatias, pneumopatias, hipertensão arterial, epilepsia, doença auto-imune, doença infecciosa, ginecopatia, hemopatia e endocrinopatia.

Mas como proceder se tenho plano de saúde e gestação de risco? Neste caso, o convênio médico te ajuda através da cobertura dos serviços contratados. Dessa forma, você pode ir a consultas, fazer exames e, se for preciso, ser internada em algum hospital da rede credenciada. Mas, vale se atentar ao período de carência e às condições contratuais!

Direito das gestantes no plano de saúde

Se você está grávida, chegou a hora de conhecer seus direitos como gestante. Veja:

• Pré-natal: com a carência devidamente cumprida, o plano de saúde arca com os custos de consultas e exames necessários durante a gravidez;
• Parto: a carência para partos é de 300 dias, no máximo, exceto o parto prematuro. Porém, se o parto acontecer em situação de urgência com risco de morte, o prazo que pode ser exigido é de 24 horas após a contratação.
• Inclusão de dependente: após 30 dias do nascimento, a mãe pode solicitar a inclusão de seu filho como dependente, sem a necessidade de cumprir carência.

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