Plano de saúde e tratamento psiquiátrico: saiba como funciona esta cobertura

Uma vida atarefada e muito stress na rotina podem prejudicar a sua saúde mental! Problemas como a depressão e ansiedade já se tornaram, infelizmente, comuns entre a população mundial. Pensando nisso e na importância da sua qualidade de vida, criamos um artigo especial sobre plano de saúde e tratamento psiquiátrico.

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Afinal, os brasileiros estão no topo da lista da Organização Mundial da Saúde (OMS) quando o assunto é ansiedade. 9,3% da população do país sofre desse mal! Dá pra acreditar?

Por isso, cuidar de você e da sua família é fundamental nesses tempos! Descubra, no texto, mais informações sobre os profissionais que podem te ajudar, plano de saúde e tratamento psiquiátrico disponíveis. 

Qual a diferença entre o psiquiatra e o psicólogo?

Primeiramente, saiba que o psiquiatra é um profissional que, obrigatoriamente, frequentou a faculdade de medicina! Ou seja, ele é autorizado a realizar os seguintes procedimentos:

  • Diagnóstico de doenças psiquiátricas (Ex: depressão, esquizofrenia, ataques de pânico, transtorno bipolar entre outros)
  • Solicitação de exames de imagem e laboratório;
  • Prescrição de tratamentos com remédios controlados;
  • Prevenção e reabilitação de distúrbios mentais, como a bulimia e a anorexia, por exemplo.

Já o psicólogo e o psicanalista são profissionais responsáveis por tratamentos relacionados a psicoterapia.

Ou seja, eles não são médicos. Porém são registrados para auxiliar pacientes na análise do problema.

Sendo assim, as sessões de terapia são uma oportunidade para investigar as causas de distúrbios mentais, já que muitas patologias são desenvolvidas ao longo dos anos e não são de origem genética.

Para que você possa entender melhor, separamos as duas principais diferenças entre o psicólogo e o psiquiatra. Acompanhe:

A formação acadêmica

  • Psiquiatras: como dito anteriormente, possuem graduação em Medicina. Para ser considerado um psiquiatra, é preciso passar por uma residência na área de psiquiatria. Para obter o título de médico especialista em psiquiatria, é preciso 9 anos de estudos.
  • Psicólogos: são profissionais que possuem formação em Psicologia, cuja graduação dura cerca de 5 anos.

O tratamento

Se existe diferença na formação, com a metodologia utilizada no tratamento dos pacientes não seria diferente. Conheça quais são essas diferenças:

  • Psiquiatria: possui um foco maior em biologia e neuroquímica, fazendo um diagnóstico de exclusão. Mas o que isso significa? Isso quer dizer que para determinar se um paciente está com um quadro de depressão profunda, por exemplo, o profissional irá avaliar se não há deficiência em vitaminas e hormônios. Outro ponto importante é que a prescrição de medicamentos só acontece depois do diagnóstico.
  • Psicologia: o psicólogo atua na observação do comportamento humano e investigação de padrões de sono e alimentares. Além disso,  busca compreender os pensamentos negativos que podem estar causando impacto no problema ou, até mesmo, causando-o.

Quando devo procurar um psiquiatra?

Provavelmente, o corpo já tenha emitido alguns sinais que merecem sua atenção e, por causa da correria do dia a dia, eles acabam passando despercebidos. Mas a verdade é que precisamos estar atentos(as) ao nosso corpo para poder compreender quando algo está errado ou diferente.

Portanto, nós da Corretora Cedro, vamos te contar quais são os sinais que servem de alerta para procurar um psiquiatra o quanto antes. Confira:

  • Frequentes mudanças de humor: ficar chateado(a) diante de uma situação desagradável é normal, mas o perigo é quando essas reações são desproporcionais e você não tem controle das suas emoções.
  • Dificuldade para dormir: é normal ter dificuldade para dormir quando o dia foi muito estressante, quase todo mundo passa por isso. Contudo, se essas crises de insônia acontecem frequentemente e isso prejudica o seu rendimento no decorrer do dia, é importante buscar ajuda de um especialista.
  • Alterações no apetite: se você sofre com episódios de compulsão alimentar ou perda de apetite, o mais indicado é agendar uma consulta com o psiquiatra para verificar o que está acontecendo.
  • Não consegue abandonar o vício: se você não consegue deixar de vez algum vício que prejudique o seu dia, chegou a hora de procurar ajuda. Geralmente, o uso de drogas (lícitas ou ilícitas) servem como uma válvula de escape para problemas.

Plano de saúde e tratamento psiquiátrico: transtornos comuns

Você sabe quais são os transtornos que mais afetam a população? Se a sua resposta foi “não”, você vai conhecê-los agora!

Antes de mais nada, é fundamental explicar o conceito de doenças psiquiátricas para um melhor entendimento do assunto. Essas enfermidades são consideradas como uma condição de anormalidade de ordem psíquica, cognitiva ou mental. Além disso, pode provocar comorbidades em vários órgãos e, alguns casos não possuem causa definida.

A seguir, descubra quais são as doenças mais comuns e uma breve explicação sobre cada uma delas:

Transtorno bipolar

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o transtorno bipolar afeta, aproximadamente, 140 milhões de pessoas no mundo, sendo considerada uma das principais causas de incapacidade.

É caracterizado pela instabilidade psicológica, provocando oscilações do estado emocional. Além disso, o paciente sofre com a alternância de estados: de modo imprevisível, passa de um quadro de angústia para um de impulsividade e extroversão.

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

Você sabia que, no Brasil, 1 em cada 50 pessoas sofre com o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)? Ainda segundo informações do site da Pfizer Brasil, 30% dos pacientes se recusam a tratar essa condição.

O paciente que tem esse transtorno apresenta comportamentos exagerados diante de coisas simples do nosso dia a dia e acabam desenvolvendo mania de limpeza, colecionar objetivos e agir de forma impulsiva.

Distúrbios alimentares

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10% dos jovens brasileiros sofrem com distúrbios alimentares. Certamente, você já ouviu falar tanto da anorexia quanto da bulimia.

A anorexia nervosa é caracterizada pelo emagrecimento proposital, o que resulta uma recusa em se alimentar. Geralmente, a pessoa tem uma visão distorcida do seu corpo no espelho.

Já na bulimia acontece o contrário: o indivíduo consome grandes quantidades de alimentos e, logo em seguida, induz o vômito como forma de eliminar as calorias ingeridas. Além de provocar o vômito, outras práticas também são comuns: uso contínuo de laxantes, prática de exercícios físicos intensos e adoção de jejuns por períodos prolongados.

Transtorno de Ansiedade

Você sabia que o Brasil é o país mais ansioso do mundo? De acordo com a OMS, 9,3% da população possui algum transtorno de ansiedade. E, quando falamos em pandemia, esse número toma uma proporção ainda maior: 80% da população se tornou mais ansiosa durante a pandemia causada pelo novo coronavírus.

O Transtorno de Ansiedade é caracterizado por provocar sintomas como: medo sem causa aparente, tensão emocional, mau pressentimento e sensação de desconforto. Além disso, essa doença também pode provocar sintomas físicos, como: sudorese, tremores, palpitação e formigamentos.

Esquizofrenia

De antemão, a esquizofrenia é uma doença mental crônica e incapacitante. Geralmente, surge na adolescência ou início da fase adulta e atinge cerca de 1,6 milhão de brasileiros.

Se por um lado ela pode agravar problemas mentais já existentes, por outro ela também pode surgir decorrente deles. Os sinais mais evidentes são: distúrbios da linguagem, pensamento desorganizado e alterações na percepção da realidade.

Saúde mental X pandemia: panorama geral

Como é do conhecimento de todos, a pandemia causada pelo novo coronavírus chegou sem aviso prévio e causou inúmeras mudanças em nossa vida como um todo: distanciamento social, higienização de produtos e objetos de uso pessoal, uso de álcool em gel, home office e outras. 

Mas a pandemia não prejudicou apenas a nossa saúde física, mas a mental também. Agora, confira alguns dados divulgados pelo portal Fio Cruz:

  • No Brasil e na Espanha, cerca de 47,3% dos trabalhadores de serviços essenciais apresentam sintomas de ansiedade e depressão;
  • 27,4% dos entrevistados sofrem de ansiedade e depressão ao mesmo tempo;
  • 44,3% estão abusando da bebida álcoolica;
  • 42,9% sofrem com alterações no sono.

Antes de prosseguir, gostaríamos de prestar nosso apoio para você que faz parte desse grupo de pessoas que sofrem com algum transtorno mental, seja decorrente da pandemia ou não.

Como cuidar da saúde mental durante a pandemia?

Diante das estatísticas preocupantes citadas acima, os cuidados com a saúde mental são indispensáveis. Então, para te ajudar, selecionamos algumas dicas para manter a saúde mental em dia mesmo em tempos de pandemia. Dá uma olhada:

  • Lembre-se que você não está vivendo isso sozinho;
  • É um momento intenso e fora do comum. Então, não se cobre tanto assim;
  • Não ignore os seus sentimentos;
  • Evite o excesso de informações. Caso contrário, isso será prejudicial.
  • Descanse;
  • Mantenha uma alimentação equilibrada;
  • Não consuma drogas (lícitas ou ilícitas);
  • Fortaleça seus laços, ainda que à distância: troca de mensagens, ligações telefônicas e chamadas por vídeo são seus aliados;
  • Dedique um tempo para fazer o que gosta e pratique o autocuidado;
  • Estabeleça uma rotina;
  • Utilize a estratégia A.C.A.L.M.E.-S.E;
  • Mantenha-se ocupado.

Juntamente com essas dicas para manter a saúde mental em dia, nós queremos reforçar o que as autoridades orientam: mantenham os cuidados para evitar o contágio, não abram mão do uso das máscaras e do álcool em gel.

Apesar de algumas pessoas já estarem sendo vacinadas, é sempre bom lembrar que ainda não acabou e não é hora de relaxar. Essas atitudes representam um ato de amor, de cuidado consigo mesmo e com o próximo!

Dicas extras: alimentação e atividades físicas

Como estamos explorando todos os segmentos possíveis sobre plano de saúde e tratamento psiquiátrico, nós criamos esse tópico com mais dicas para te ajudar a enfrentar esse cenário de pandemia.

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No tópico anterior, mencionamos que manter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física são fundamentais para cuidar da saúde mental. Pensando nisso, trouxemos uma lista de exercícios físicos para você fazer em casa e de alimentos que ajudam nesse processo de ansiedade. Confira:

Mexa-se: exercícios para fazer em casa

  • Alongamentos;
  • Dança;
  • Pular corda;
  • Subir escadas;
  • Exercício de fortalecimento muscular;
  • Relaxamento.

10 alimentos para combater a ansiedade

  • Frutas cítricas;
  • Banana;
  • Chocolate;
  • Leite e seus derivados;
  • Carnes e peixes;
  • Camomila;
  • Castanha do pará;
  • Espinafre;
  • Cereais integrais;
  • Alimentos probióticos.

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Plano de saúde e tratamento psiquiátrico: como funciona?

Sim, alguns planos de saúde cobrem tratamentos psiquiátricos. Porém, é fundamental conhecer as limitações estipuladas pelo rol da Agência Suplementar de Saúde.

Em geral, todas as modalidades de planos que oferecem consultas médicas são obrigadas a cobrir todas as especialidades médicas, incluindo consultas psiquiátricas.

Além disso, segundo a regulamentação (RN Nº 428), o plano hospitalar é obrigado a cobrir atendimentos realizados em todas as modalidades de internação hospitalar.

Porém, segundo a Agência, é possível que haja coparticipação em internações psiquiátricas em alguns casos.

Ou seja, em alguns casos, você deverá dividir parte das despesas com o operador do plano de saúde contratado por você. Um exemplo disso é quando a internação ultrapassa 30 dias contínuos ou não, nos 12 meses de vigência do plano.

No entanto, para se destacarem de suas concorrentes, algumas operadoras incluem procedimentos psiquiátricos diferenciados nas modalidades de planos especiais.

Por isso, é importante pesquisar bem os serviços oferecidos antes de contratar um plano de saúde!

Avalie a opção com a melhor rede de profissionais disponíveis na sua região para consultas.

Agora, conheça alguns tipos de tratamentos psiquiátricos disponíveis no mercado para saber o que analisar quando for assinar o contrato:

  • Eletroconvulsoterapia;
  • Estimulação magnética transcraniana;
  • Estimulação do nervo vago e etc.

Em suma, a cobertura no plano de saúde é assegurada por lei para todos os transtornos mentais mencionados na Classificação Internacional de Doenças (CID), incluindo aqueles que estejam relacionados com abstinência ou intoxicação de substâncias químicas, como é o caso das drogas e do álcool.

Por fim, se ainda lhe resta dúvidas sobre quais procedimentos possuem cobertura obrigatória no plano de saúde, você pode consultar o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, da ANS.

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O seu bem estar começa aqui!

Agora que você já sabe que plano de saúde e tratamento psiquiátrico caminham juntos, você pode ficar tranquilo(a), pois não ficará desamparado(a).

Por último, esperamos que você nunca precise usar o plano de saúde e tratamento psiquiátrico. Afinal, seu bem estar mental é o que importa sempre!

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