Reinfecção por coronavirus é possível? Saiba o que fazer neste caso

A reinfecção por coronavírus existe e, por isso, muitos estudiosos estudam as causas desse problema. Entre as dúvidas, estão os diversos tipos do vírus, que podem ser diferentes e reinfectar a mesma pessoa diversas vezes.

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Dessa forma, ficam dúvidas sobre o tratamento e como proceder nesses casos. Afinal, pessoas reinfectadas ainda podem transmitir o vírus a outras? Como fazer nesses casos?

Confira as respostas no texto a seguir!

Reinfecção ou resquícios da doença?

Um dos testes que detectam a presença de coronavírus na pessoa consiste em inserir uma haste comprida, parecendo um cotonete, na narina do paciente, para coletar secreções que, mais tarde, serão analisadas em laboratório. No entanto, a pessoa que já está em tratamento contra o COVID pode não ter mais o vírus nessas secreções.

Mas ele ainda pode estar presente nos pulmões do paciente. No entanto, como o exame não vai mostrar isso, o tratamento será finalizado e, dessa forma, o vírus voltar a recuperar as forças e a pessoa ficará doente novamente. Assim, ela não foi reinfectada, mas terminou o tratamento muito cedo, antes de eliminar completamente o vírus de seu organismo.

Quais os sintomas da reinfecção por coronavírus?

Os pacientes que se reinfectaram pelo novo coronavírus apresentaram alguns sintomas diferentes do usual. Além de mal estar, febre, dor de garganta, alguns deles também tiveram o olfato prejudicado e outros sintomas além dos costumeiros.

Isso foi fundamental para os médicos descartarem a hipótese de ser resquícios do mesmo vírus da primeira doença. Afinal, os novos sintomas não fazem parte do mesmo tipo de vírus da primeira infecção apresentada pelos pacientes reinfectados.

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Falso positivo

Essa hipótese também foi considerada pelos médicos. No entanto, nos casos de reinfecção ou até mesmo, no primeiro contato, os exames são refeitos, até todos terem certeza. Sem contar que, por via das dúvidas, ao testar positivo, o tratamento já é iniciado sem demoras.

Por ser tratar de uma doença recente, muito pouco se sabe sobre ela. Por isso, os casos de reinfecção costumam ser bastante avaliados, até mesmo para testes de imunidade. Os anticorpos dos já infectados são analisados em laboratórios, para o desenvolvimento da vacina.

Mas, mesmo com a vacina pronta, o risco de reinfecção não termina. É necessário conhecer a fundo todos os tipos de vírus para então, desenvolver todas as vacinas necessárias. Desse mesmo modo, é essencial ter um prazo definido para ser vacinado novamente e renovar a defesa do organismo.

Muitas vezes, assim que se vê curado do coronavírus, a pessoa começa a dispensar os cuidados básicos, como o uso de máscaras e álcool em gel. Devido a isso, ela pode ser reinfectada, por falta de cuidados e negligência. Assim como ela pode pegar o COVID novamente, ela também pode transmiti-lo a outras pessoas.

No entanto, para entender melhor o comportamento desse vírus em nosso corpo, é necessário analisar o sequenciamento genético das pessoas curadas e a cultura do vírus, para entender como a nossa imunidade natural funciona em relação a ele. Isso leva tempo, esses estudos estão sendo feitos desde que o novo coronavírus apareceu e ainda não existem dados conclusivos.

Por isso, mesmo que você já tenha tido o novo coronavírus e se curou, continue a tomar os mesmos cuidados. Dessa forma, você protegerá a você e aos outros e não terá tanto o risco de ter essa doença novamente.

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