Saiba mais sobre diverticulite: a inflamação no intestino

Nem sempre é fácil diagnosticar a diverticulite, porém essa doença atinge muita gente acima dos 50 anos. Mas, você já ouviu falar dela?

Afinal, não é toda vez que a diverticulite apresenta sintomas agressivos nos pacientes. Sendo assim, pode ser difícil identificá-la até um estágio avançado.

Ela nem sempre é fatal, mas é importante conhecer suas causas, diagnóstico e tratamentos existentes.

Por isso, não espere o problema chegar! Aprenda como se prevenir desse mal. Continue lendo o artigo e se informe sobre o que é a diverticulite.

Entendendo o que é a diverticulite

Para começar, a diverticulite é uma inflamação que pode ocorrer no tubo digestivo.

Assim, ela afeta os os divertículos, pequenas bolsas que podem aparecer no esôfago, no estômago ou no intestino delgado. Sendo esse último (mas conhecido como cólon) o local mais comum para o aparecimento do problema.

Como se prevenir? Melhore sua alimentação!

A diverticulite é, normalmente, associada ao consumo exagerado de produtos refinados e industrializados como o arroz branco, pães, cereais e bolachas. Ou seja, ingredientes que não apresentam bons níveis de fibra. Essa deficiência está associada a uma das causas da doença.

Portanto, foque em uma dieta equilibrada:

1. Coma alimentos ricos em fibras;
2. Beba bastante água durante o dia;
3. Evite produtos com uma quantidade excessiva de gordura e açúcar.

Obs: combine esse estilo de vida com a prática de exercícios físicos.

Porém, se o problema já apareceu, não se preocupe. Primeiro, veja se você apresenta alguns dos sintomas de diverticulite:

• Desconforto abdominal leve ou dor de barriga;
• Inchaço e cólicas na parte inferior do abdômen;
• Diarreia;
• Febre;
• Sangue nas fezes.

Depois, procure um médico especializado na região abdominal. Boas opções de profissionais são:

• Clínico geral;
• Gastroenterologista;
• Coloproctologista.

Após a consulta, testes de laboratório e de imagem serão feitos. Um dos mais comuns para detectar a diverticulite é a tomografia computadorizada, pois ela permite uma visualização mais precisa de melhor lesões na região abdominal. Ou seja, o exame pode indicar facilmente se o paciente possuí a doença.

Confira outros exames solicitados pelo médico:

• Exame de sangue (com a intenção de checar a contagem de glóbulos brancos);
• Ultrassom;
• Raio-x;
• Ressonância magnética;
• Colonoscopia

Maneiras de tratar a diverticulite

Em casos de diverticulite aguda não complicada, é normal que o médico prescreva um tratamento clínico. Indicações:

• Jejum (associado ou não ao emprego de descompressão nasogástrica);
• Dieta líquida sem resíduos;
• Uso de antibióticos de largo espectro.

Em último caso, se houver complicações mais sérias, uma cirurgia (ressecção primária do intestino, ou ressecção intestinal por colostomia) talvez seja necessária.

Não volte a ter diverticulite

Por último, é fundamental saber que existem casos de reincidência de diverticulite.

Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia, há uma probabilidade entre 26% e  30% de que a doença pode voltar. Além disso, 90% das recidivas ocorrem dentro de cinco anos após a primeira crise. Portanto, fique atento a novos episódios de Diverticulite ao longo dos anos.

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