Saiba o que é Imunoterapia e como ela funciona no tratamento contra o câncer

Receber um diagnóstico de câncer é um momento difícil. Porém, ainda que essa notícia seja triste, é preciso tratar a situação da melhor forma possível. Logo, entre os procedimentos médicos mais avançados está a imunoterapia.

Essa opção de tratamento potencializa o sistema imunológico, sendo eficiente no combate de infecções e doenças como o câncer, por exemplo. Então, conheça melhor esse método, quando é indicado, valores e os possíveis efeitos colaterais.

O que é a imunoterapia?

A imunoterapia é composta por tratamentos que agem de maneiras diferentes. Ela vem se mostrando mais eficiente para certos tipos de doenças como: melanoma, câncer de pulmão e câncer renal, por exemplo.

Assim, há métodos que estimulam o corpo de uma forma geral, trabalhando com o sistema imunológico.

Já outras técnicas fazem com que o próprio organismo ataque especificamente às células cancerígenas.

Com o desenvolvimento da área, os especialistas observaram que esse tratamento contra o câncer associado à quimioterapia tradicional ou com outras terapias, pode gerar resultados ainda melhores. Portanto, um método não exclui o outro.

Como a imunoterapia funciona?

A descoberta dos checkpoints específicos para a ação foi um ponto fundamental nas pesquisas. Dessa forma, os medicamentos retardam o sistema imune, ajudando a reconhecer e atacar as células de câncer.

Assim, para que o sistema imunológico aja em um corpo estranho, ele utiliza pontos de verificação, ou checkpoints. Essas moléculas de controle imunológico podem ser ativadas ou desativadas para começar uma resposta do sistema de imunidade.

Com isso, as células cancerígenas podem aproveitar esses pontos de controle para evitar que elas sejam destruídas.

Portanto, a imunoterapia tem esses pontos como alvo, restabelecendo o combate às células cancerígenas.

Quais são os custos da imunoterapia no Brasil?

A revista The Economist publicou uma pesquisa indicando que a imunoterapia é capaz  dobrar o tempo de vida dos pacientes com melanoma metastático, um estágio mais  avançado do câncer de pele.

O estudo constata que os pacientes que receberam o tratamento convencional, como a quimioterapia, têm a expectativa máxima de cinco anos de sobrevida. Já com a imunoterapia, 20% das pessoas dobraram esse tempo.

Além disso, uma combinação hipotética dos métodos poderia oferecer mais de dez anos de vida para 50% dos pacientes.  

Entretanto, a dificuldade é o custo alto da imunoterapia, chegando a R$ 400 mil para uma pessoa com 70 quilos. As aplicações podem ser divididas em quatro sessões com o custo de R$ 97 mil cada. 

Quais são os efeitos colaterais?

A ação da imunoterapia é fácil para entender, já que ela é uma forma para combater as doenças utilizando o próprio sistema imunológico para atacar as células prejudiciais.

Então, esse sistema é indicado para doenças autoimunes. Em geral, é utilizado para doenças que provocam sintomas graves que interferem nas atividades diárias do paciente, ou que colocam em risco a vida da pessoa.

Porém, o tratamento apresenta efeitos colaterais. Confira quais são os sintomas mais comuns durante o processo. 

Efeitos colaterais

Ainda que a tolerância seja melhor que um tratamento quimioterápico, ainda há chances de efeitos adversos como:

• Calafrios;
• Coceira;
• Diarreia;
• Febre;
• Fadiga;
• Náusea;
• Vômitos;
• Tosse;
• Cefaleia;
• Fraqueza;
• Pressão baixa;
• Lesões de pele;
• Perda de apetite;
• Lesões em pulmão, fígado e rins;
• Contagem baixa de glóbulos brancos do sangue.

Logo, a imunoterapia é indicada, em especial, quando nenhum outro método for eficaz. Seu maior risco é a pessoa sofrer com os efeitos colaterais e o tratamento não funcionar.

Contudo, esses efeitos adversos não são fortes a ponto de causarem riscos para o paciente.

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