Saiba para que serve e como é realizado o transplante de fezes

Ainda que não seja tão conhecido, o transplante de fezes em humanos é falado desde 1958. No Brasil, o primeiro registro do procedimento foi feito em 2013, em São Paulo, no Hospital Israelita Albert Einstein.

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Conheça mais sobre esse tipo de transplante e como ele é realizado. Confira também em quais casos essa técnica é indicada.

O que é o transplante de fezes?

O transplante de fezes também é chamado cientificamente de transplante de microbiota fecal. Ele é um tratamento médico que permite transferir as fezes de um indivíduo saudável para outro com doenças intestinais.

Sendo assim, esse procedimento é realizado em especial nos casos de colite pseudomembranosa, causada pelas bactérias Clostridium difficile e na doença de Crohn. Além das inflamações intestinais, o transplante também é uma promessa no combate a outros males.

O objetivo do transplante fecal é manter a microbiota intestinal regular. Ou seja, preservar as inúmeras bactérias benéficas que vivem no intestino. Esse estado é naturalmente alcançado ao consumir alimentos ricos em fibra.

Geralmente, o desregulamento ocorre ao usar antibióticos em excesso ou desnecessariamente. Porém, também pode ocorrer pelo desenvolvimento de enfermidades que afetam o intestino.

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Como é feito o transplante fecal?

O transplante fecal busca deixar a flora bacteriana estável e equilibrada. Até o momento o procedimento tem sido eficaz e não há relatos de efeitos colaterais ou reações adversas a ele.

O transplante de fezes é realizado em quatro etapas importantes:

  1. Avaliação do doador;
  2. Verificação das fezes coletadas;
  3. Processamento do material em laboratório;
  4. Inserção das fezes no intestino do paciente.

O doador, em geral, é um familiar, porém também pode ser anônimo. Para estar apto é preciso que a pessoa não tenha usado antibióticos nos últimos meses, tenha o sistema imunológico em bom funcionamento, não apresente câncer e nem faça uso de drogas. Exames para verificar sífilis, HIV e hepatite são feitos também.

Primeiramente, o paciente receptor precisa permanecer em jejum de alimentos que não produzam fezes com proteínas e fibras por seis horas. Além disso, uma lavagem intestinal é feita com a ajuda de laxantes.

Após a coleta, as fezes passam por laboratório onde são homogeneizadas com uma solução salina. Então, esse conteúdo é introduzido no receptor por um aparelho de endoscopia ou colonoscopia.

Então, depois do transplante, o paciente fica em observação enquanto está sedado e, passando o efeito da sedação, ele recebe alta ainda no mesmo dia. É preciso que ele saia do hospital acompanhado por um familiar ou cuidador.

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Quais doenças podem ser tratadas com o transplante de fezes?

Apesar de ser útil, nem toda a comunidade cientifica manteve o apoio ao transplante fecal. Ele passou a ser considerado apenas depois de uma publicação positiva no The New England Journal of Medicine.

As doenças que podem ser tratadas com o transplante de microbiota fecal são:

  1. Colite pseudomembranosa;
  2. Doença inflamatória intestinal;
  3. Síndrome do intestino irritável;
  4. Obesidade;
  5. Alterações do metabolismo;
  6. Autismo;
  7. Doenças neurológicas.

No caso de obesidade, ele é eficiente porque trata a flora intestinal afetada por bactérias que atacam o organismo e dificultam o emagrecimento. Assim, é possível evitar a necessidade de uma cirurgia de redução de estômago.

O transplante fecal mostra grandes possibilidades para casos menos óbvios como autismo e as doenças neurológicas, como distonia mioclônica e doença de Parkinson. Porém é preciso mais estudos para definir sua eficácia total.

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Após saber essas informações, o transplante de fezes não é mais algo desconhecido ou assustador. Achou o artigo interessante? Então, que tal assinar nossa newsletter e saber todas as novidades?  O Blog da Cedro traz sempre conteúdos interessantes sobre saúde, qualidade de vida, seguros e finanças.

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