Varíola: saiba o que é e se o plano de saúde cobre a vacina

A varíola, doença que teve no Brasil o seu último caso em 1972, é transmitida por um vírus, o Orthopoxvírus variolae. Ele pode ser transmitido diretamente de pessoa para pessoa, por tosse, espirro ou fala. Outra forma de transmissão é a indireta por sistema de ventilação ou itens contaminados, como o contato com roupas ou lençóis infectados.

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Na História, a varíola é encontrada desde o Antigo Egito, inclusive foi a responsável pela morte de Ramsés V, de acordo com os vestígios do vírus encontrado em sua múmia. Também matou a rainha da Inglaterra, Maria II e o rei da França, Luís XV.

Ela também foi uma das causas da Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro no princípio de 1.900.

Entretanto, um novo surto em 1.908 fez a população buscar os postos de saúde, diminuindo bastante o índice de rejeição e desconfiança das pessoas contra a vacina.

A seguir, saiba tudo sobre essa doença, sintomas e tratamentos.

Sintomas e diagnóstico

Os primeiros sintomas costumam aparecer de 12 a 14 dias após a infecção. A incubação, de 7 a 17 dias é assintomática e a pessoa também não transmite a doença.

Os sintomas mais comuns são febre, dores de cabeça, desconforto, cansaço e vômito, nos primeiros dias.

Depois de alguns dias, aparecem manchas na pele do rosto, das mãos, dos antebraços e, algumas vezes, até mesmo no tronco. Essas manchas, com o passar do tempo, vão se enchendo de um líquido claro que evolui para o pus, formando pequenas bolhas. De 8 a 9 dias, crostas se formam e podem cair, deixando cicatrizes.

Para chegar ao diagnóstico correto, os médicos precisam, antes de mais nada, descartar a hipótese de catapora, também conhecida como varicela. As lesões ou bolhas na pele são parecidas, no entanto, na catapora as manchas são de tamanhos diferentes e, na varíola, elas são iguais.

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Tratamento da varíola

Não existe um tratamento certo, no entanto, se uma pessoa infectada de 1 a 4 dias receber a vacina, pode evitá-la ou tê-la mais amena. Mas, se os sintomas aparecerem, o tratamento fica bastante limitado.

Não existe um medicamento específico para o tratamento da varíola embora, em alguns casos, antibióticos serem usados.

Contudo, os resultados desses tipos de medicamentos não são muito positivos, visto que antibióticos são para bactérias e a varíola é transmitida por um vírus.

Mas, se tiver doenças bacterianas em segundo plano, o tratamento delas se torna eficaz com antibióticos.

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Importância da vacinação

A varíola não tem cura, mas a prevenção conta com vacina. Seu maior problema é evoluir para outras doenças, como encefalite, pneumonia, cegueira, convulsão, podendo ir à óbito.

Por isso, a vacinação é essencial para evitar ou amenizar a varíola, de forma que o doente não contamine outras pessoas.

No entanto, como foi oficialmente erradicada  desde 1980 pelo Organização Mundial de Saúde, essa vacina não está mais disponível no calendário. Inclusive, há anos que ela não é mais manipulada pelos laboratórios.

Como não faz mais parte do calendário de vacinas e nem mesmo está disponível no SUS, os planos de saúde não a cobrem.

Inclusive, os planos de saúde não costumam cobrir vacinações, por grande parte delas estarem disponíveis em postos de saúde para toda a população. No entanto, sempre se informe com o seu plano de saúde, pois isso fica a critério de cada um.

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