5 coisas que você precisa saber sobre catapora

A catapora é uma doença benigna e de fácil tratamento, na qual as crianças são as maiores afetadas. Porém, em alguns casos, a catapora pode trazer sérias complicações.

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Para te ajudar a entender melhor essa doença, listamos aqui as 5 coisas que você precisa saber sobre a catapora. Continue a leitura do artigo!

1- O que é catapora?

A varicela, conhecida por catapora, é uma doença benigna, que afeta em grande maioria crianças de até 10 anos. É altamente contagiosa, sendo causada pelo vírus Varicela-Zóster.

Caracterizada pela surgimento de bolhas avermelhadas na pele, os sintomas da catapora costumam ser leves e desaparecem em até 10 dias. E, ao adquirir a doença uma vez, a pessoa fica imune, pelo resto da vida.

No entanto, o vírus ainda se faz presente no organismo podendo, futuramente, causar uma outra doença, chamada de Herpes-Zóster. Ela se manifesta, na maioria dos casos, na terceira idade: 30% dos idosos sofrem com essa enfermidade.

Os casos da catapora costumam ocorrer no fim do inverno e início da primavera: as baixas temperaturas favorecem aglomerações de pessoas em locais fechados, facilitando a propagação do vírus.

2- Sintomas da Catapora

Os sintomas da catapora costumam ser leves. Em alguns casos, mais precisamente crianças, podem não manifestar sintoma algum.

Os principais sintomas da catapora são:

Esses sintomas são mais comuns nas crianças e que, realizando o tratamento adequado, curam-se da catapora, sem desenvolver nenhuma outra sequela.

Porém, existe um grupo de pessoas que precisa de mais atenção quanto à doença. Ele é composto por:

  • Recém-nascidos;

  • Grávidas;

  • Pessoas com doenças autoimunes;

  • Pessoas que passaram por tratamentos de quimioterapia e radioterapia;

  • Adultos em geral.

A saber, essas pessoas pertencentes a este grupo podem sofrer com graves complicações, caso a varicela não seja tratada corretamente. São elas:

  • Pneumonia;

  • Inflamações no cérebro;

  • Facilitar a infecção por outras bactérias;

  • Problemas renais;

  • Lesões no fígado;

  • Dor no peito e dificuldade para respirar (ocorre em aproximadamente entre 5 e 14 % dos adultos que contraem a catapora);

  • Má formação fetal;

  • Meningites;

  • Encefalite;

  • Infecções de pele e no ouvido.

3- Transmissão do vírus da catapora

A principal forma de transmissão do vírus da catapora é o contato direto com secreções respiratórias, saliva, com o líquido das bolhas e com superfícies que tenha sido tocadas por uma pessoa infectada.

Por consequência, a principal forma de prevenção da doença é evitar o contato com o doente. Porém, uma pessoa que contraiu a catapora, mesmo que ainda não tenha desenvolvido os sintomas, pode transmitir a doença nos 2 primeiros dias após ter contraído o vírus.

A catapora possui um período de incubação entre 15 e 20 dias e a evolução da doença é dividida em dois períodos:

  • Período Prodrômico: caracterizado pelo início da doença. Aqui, um pessoa infectada pode sentir dor de cabeça, febre, falta de apetite e vômito. Pode durar de horas até 3 dias. Em crianças, a catapora pode aparecer de forma repentina, com todos os sintomas de uma única vez;

  • Período Exantemático: Aqui, já aparecem as lesões cutâneas, concentradas nas partes do corpo mais cobertas, como couro cabeludo, parte superior das axilas, membranas, mucosas da boca e vias aéreas superiores.

As bolhas na pele não costumam aparecer de uma única vez. Sendo assim, é possível perceber um polimorfismo das lesões ou seja, em uma única pessoa, pode-se encontrar as erupções em várias etapas da doença.

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4- Vacina contra catapora

A vacina da catapora foi inventada nos anos 70, tendo se popularizado em meados dos anos 90. Desde então, os casos e as mortes por catapora diminuíram bastante.

Em 2013, o Ministério da Saúde instituiu vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela. Neste mesmo ano, foi contabilizado o número de 140 milhões de casos de catapora pelo mundo inteiro.

Ela pode ser tomada por crianças a partir de um ano como dose única; o reforço ocorre entre os 4 e 6 anos de idade, com mais outra dose. Em adolescentes e adultos com baixa imunidade e que passaram por processos de tratamento de radio e quimioterapia, a vacina também é indicada.

Mesmo tendo sido vacinada, a criança pode desenvolver a catapora, porém com sintomas leves e praticamente imperceptíveis.

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5- Tratamento da catapora

Não existe tratamento específico para a catapora. Alguns medicamentos podem ser utilizados como paliativos, para aliviar os sintomas, como paracetamol e dipirona, para tratar a febre. Anti-histamínicos também pode ser receitados, para reduzir a coceira.

Dentre as principais recomendações para a catapora, estão:

  • Evitar exposição ao sol, para não irritar mais ainda a pele e evitar o aparecimento de cicatrizes;

  • Evitar coçar;

  • Loções e géis com calamina ajudam a reduzir a coceira;

  • Usar antissépticos e sabonetes à base de triclosano, permanganato de potássio, soluções iodadas e sabonetes bactericidas nas lesões;

  • Repouso;

  • Aumentar a ingestão de líquidos e alimentos leves;

  • Trocar com frequência lençóis de cama e as toalhas do doente;

  • Restringir a pessoa infectada do contato com locais públicos.

Outra recomendação muito importante é não utilizar ácido acetilsalicílico (AAS) em nenhuma das fases da doença, pelo risco do desenvolvimento da síndrome de Reye, que causa comprometimento hepático agudo, seguido de comprometimento cerebral.

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