Como funciona o procedimento de transplante de órgão?

Em virtude do procedimento de transplante de órgão ainda ser burocrático, e ainda mais por possuir poucos doadores, elaboramos este artigo.

Sobretudo, é preciso discutir o assunto de transplante de órgão, para que mais pessoas queiram ser doadoras, mais vidas possam ser salvas e para que a lista de espera não seja tão longa.

Veja a seguir, como funciona o transplante de órgão e saiba também como você pode ser um doador.

Processo de transplante de órgãos

Hoje em dia, para um brasileiro doar seus órgãos, é preciso que sua família autorize tal procedimento.

Ou seja, é preciso conversar com seus entes queridos sobre sua intenção, no caso de seu falecimento.

Segundo dados do Registro Brasileiro de Transplantes, o número de doadores não atende a quantidade de transplante de órgão solicitada.

A saber, a taxa de não autorização por partes dos familiares fica entre 43% a 80% dependendo dos estados brasileiros.

Enquanto, a necessidade de transplante de órgãos como por exemplo o fígado, teve um elevado crescimento nos últimos 6 anos.

Portanto, conhecer esta causa é válida para conscientização e melhora nos números de doadores.

A saber, setembro é o mês da campanha de doação de órgãos também, chamada de Setembro Verde.

Quais são os tipos de transplante de órgão?

Os tipos de transplante variam de acordo com os tipos de doadores, como seguem abaixo.

Primeiramente, há o doador vivo, onde, a própria pessoa pode autorizar a doação desde que não prejudique sua saúde.

O doador vivo, por sua vez, pode salvar vidas doando parte de seu fígado, da medula óssea, pulmão ou um de seus rins.

Ou seja, você, que lê este artigo, também pode ser um doador e ajudar alguém que precisa.

Em segundo lugar, há o doador falecido, que sofreu de morte encefálica, como, por exemplo, pacientes que tiveram traumatismo craniano ou derrame.

Abaixo estão os orgãos que o doador falecido poderá doar:

Doador falecido após morte cerebral e que não tenha sofrido parada cardiorrespiratória:

Coração, Pulmões, Fígado, Pâncreas, Intestino, Rins, Córnea, Vasos, Pele, Ossos E Tendões.

Doador com parada cardiorrespiratória constatada:

Doa-se apenas tecidos para transplante de córnea, vasos, pele, ossos e tendões.

Como funciona a fila de transplante de órgão?

Uma série de etapas são realizadas até que um paciente (receptor) possa receber um órgão.

Antes de mais nada, o paciente que necessita do transplante receptor é encaminhado a realização de exames.

Simultaneamente, os dados de Potencial Receptor de órgãos ou tecidos são organizados no Sistema Nacional de Transplantes.

Esse sistema controla os doadores de órgãos, bem como, os resultados dos exames do receptor.

Por sua vez, esses resultados ficam à disposição do sistema para a classificação de receptores em uma lista única;

Logo depois, o sistema faz o cruzamento de dados (doador x receptor), com o objetivo de apresentar as opções mais compatíveis.

Em seguida, será gerada uma lista única de receptores para cada doador disponibilizado;

Exames são realizados, para comprovar a compatibilidade, para que o receptor tenha segurança de receber o órgão doado e o mesmo não lhe traga danos a saúde;

Os receptores elencados em cada lista serão submetidos à avaliação de sua equipe médica;

O órgão é enviado da Central de Transplantes ao hospital, onde está o receptor para que seja implantado;

Caso, o receptor desista do órgão doado, ou ocorra algum outro problema que impeça o recebimento do orgão, este, passará ao próximo receptor compatível da lista única.

Posteriormente, a família do doador, recebe informações sobre o sexo e a idade dos receptores, através da Central de Transplantes.

A Cedro Corretora de Seguros apoia o transplante de órgão, bem como, busca a promoção da qualidade de vida relacionada à saúde.

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