Cirurgia plástica estética e reparadora: quais as diferenças?

A preocupação com a estética esta cada vez mais presente em nossa sociedade e isso tem representado um aumento na procura por cirurgia plástica.

No entanto, não se assuste se o seu plano de saúde negar a cobertura de um procedimento de caráter estético.

Isso porque, os planos têm a obrigação de cobrir procedimentos que tenham relação com a saúde e vida do paciente.

Em uma pesquisa divulgada em 2018 pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, o Brasil, corresponde a 10,4% dos procedimentos estéticos do mundo, ficando em 2º lugar no ranking mundial.

Saiba mais, o que são e quais as diferenças da cirurgia plástica estética e reparadora.

Veja também, quais procedimentos são cobertos pelo plano de saúde.

O que é cirurgia plástica estética?

É a reconstituição ou correção de alguma parte do corpo humano com o objetivo de melhorar a aparência.

Em outras palavras, a cirurgia plástica estética não tem o objetivo de melhorar funções ou tratar de alguma doença.

Alguns exemplos deste tipo de cirurgia plástica são:

• Rinoplastia (nariz)
• Lipoaspiração (gordura corporal localizada)
• Implante capilar.

O que é cirurgia plástica reparadora?

Em princípio, a cirurgia plástica reparadora visa corrigir deformidades de nascença ou adquiridas, assim como, desenvolvimento, pós cirurgia oncológica e traumas decorrentes de acidentes.

Nesse sentido, a principal função atribuída à plástica reparadora é a de restabelecer as funções do indivíduo.

Por exemplo, a cirurgia bariátrica, que visa reduzir o tamanho do estômago é vista atualmente como recurso extremo e não mais como procedimento estético.

Isso porque, nos últimos 30 anos, cerca de 60% da população adulta está acima do peso ou já se encontra obesa.

Segundo o Ministério da Saúde, devem ser consideradas como cirurgia reparadora os seguintes casos:

• Lábio palatal (crânio e buco maxilo facial);

• Lipodistrofia e Lipoatrofia facial (Tratamento Reparador ao Portador de HIV/AIDS);

• Queimados (vítimas de acidente relacionados a incêndio).

Quais cirurgias plásticas são cobertas pelos planos?

Então, agora que você já sabe a diferença dos tipos de cirurgia plástica, conheça quais procedimentos são cobertos pelos planos de saúde.

Segundo o Rol da Agência Nacional de Saúde, há procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelos planos de saúde.

São elas:

• Mamas: Reconstrução de mama e Redução de mamas (hipertrofia mamária)
• Olhos: Correção de miopia e hipermetropia
• Ossos: Órteses e próteses
• Pele: Dermolipectomia
• Abdômen: Abdominoplastia
• Pálpebras: Blefaroplastia
• Estômago: Cirurgia bariátrica (gastroplastia)
• Unhas: Matricectomia
• Boca: Gengivoplastia
• Cabeça: Correção cirúrgica de depressão (afundamento) da região frontal
• Rins: Transplante renal (receptor e doador vivo)
• Parto: Cesariano e por via vaginal
• Nariz: Septoplastia
• Coração: Implante de marca-passo bicameral, monocameral e multissítio
• Bexiga: Incontinência urinária

Quais orientações antes de contratar um plano de saúde?

Em suma, se o seu objetivo é contratar um plano de saúde para cobrir uma cirurgia plástica, siga essas dicas:

• Leia atentamente a proposta da operadora antes de fechar o contrato;
• Consulte a Agência Nacional de Saúde para conferir se o plano desejado está habilitado;
• Faça pesquisas e comparações entre planos;
• Consulte uma segunda opinião médica antes de tomar uma decisão.

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