Você sofre com dores nas costas em decorrência do tamanho dos seus seios? Pois é, essa é uma queixa bastante comum nos consultórios e a solução definitiva para esse problema pode ser a mamoplastia redutora. Mas será que é possível fazer redução de mama pelo plano de saúde?
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Saber se é possível realizar redução de mama pelo plano de saúde é uma dúvida bastante comum, principalmente entre as mulheres.
Por esse motivo fizemos um artigo para tirar essa dúvida e explicar melhor sobre essa cirurgia, também chamada de mamoplastia redutora.
Além disso, ainda vamos trazer mais explicações para você sobre as indicações, contraindicações, como acontece o pré e pós operatório e, responder as dúvidas mais frequentes sobre esse procedimento. Afinal, você não pode se submeter a uma cirurgia no “escuro”, ou seja, sem o mínimo de conhecimento.
Então, fique atento(a) para não perder nenhuma informação sequer e tenha uma boa leitura!
Tudo sobre mamoplastia redutora
Antes de mais nada, sabemos que toda cirurgia possui riscos e suas próprias características. Então, selecionamos esse tópico para abordar tudo que tem relação com a mamoplastia redutora: o que é, indicações, contraindicações, riscos e muito mais.
O que é mamoplastia redutora ou redução de mama?
Indo na contramão da preferência da grande parte do público feminino, a mamoplastia redutora visa reduzir o tamanho dos seios da mulher. Se por um lado, muitas mulheres desejam fazer implante de silicone , por outro lado, também temos aquelas que desejam reduzir com o intuito de melhorar sua saúde física.
Você sabia que a redução de mama não é um dos procedimentos mais comuns? E o que observamos é que essa cirurgia vem crescendo nos últimos anos. De acordo com uma pesquisa publicada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ela representa cerca de 9,9% dos procedimentos realizados no país.
Mamoplastia redutora ou redução de mama é um procedimento cirúrgico realizado com o intuito de aliviar o desconforto físico e estético causado por seios muito grandes.
Desse modo, os seios atingem o tamanho adequado para o corpo, o biótipo e a estrutura corporal da paciente.
Trata-se de um procedimento cirúrgico que pode ser realizado em qualquer idade, mas a recomendação médica é de que espere até que o desenvolvimento dos seios se complete. Porém, se você ainda deseja ser mãe e amamentar no futuro, aconselhamos que você marque uma consulta e converse bastante com o seu médico. Aproveite para se inteirar sobre o melhor plano de saúde para bebê clicando aqui.
Como funciona esse procedimento?
A mamoplastia redutora geralmente é realizada por meio de incisões nos seios com a remoção cirúrgica do excesso de gordura, do tecido glandular e de pele.
Entretanto, em alguns casos a gordura em excesso pode ser retirada através de lipoaspiração, em conjunto com a cirurgia.
Assim, a técnica usada para reduzir a mama será determinada pelas particularidades anatômicas da paciente e da mama. Além das preferências pessoais da mulher e das recomendações do cirurgião.
Normalmente a cirurgia é feita com as seguintes etapas:
- Etapa 1 – Anestesia (sedação intravenosa ou anestesia geral).
- Etapa 2 – Incisão.
- Etapa 3 – Remoção dos tecidos e reposicionamento.
- Etapa 4 – Fechamento das incisões.
Os resultados da cirurgia de redução de mama são percebidos de forma rápida, pois com o tempo o inchaço diminui.
Em alguns casos, posteriormente à cirurgia pode ser necessário a paciente utilizar próteses de silicone, apenas quando existem “espaços vazios” na mama.
Quando a redução de mama é indicada?
A redução de mama é indicada quando o tamanho excessivo dos seios está causando problemas físicos e emocionais na mulher.
Isso porque o peso das mamas pode causar dor nas costas, no pescoço e no ombro da paciente.
A condição pode também limitar a prática de atividade física. Além de ocasionar irritação na pele abaixo do sulco da mama.
Assim como toda cirurgia, a mamoplastia redutora também possui as suas indicações. A seguir, confira a lista completa dos casos em que a redução mamária é indicada:
- Estética – quando a paciente não se sente feliz com o tamanho de suas mamas e tem vergonha de usar alguma roupa mais decotada;
- Problemas na postura – em casos de seios gigantes (gigantomastia), pode haver problemas posturais, como envergadura na coluna decorrente do peso, por exemplo;
- Dores nas costas – o peso dos seios avantajados também podem causar dores nas costas, provocando uma redução na qualidade de vida da mulher.
Quais são as contraindicações?
Dizem que toda regra tem sua exceção, e com a mamoplastia redutora não seria diferente, pois se trata de um procedimento invasivo. Portanto, confira abaixo os casos em que a cirurgia NÃO é indicada:
- O procedimento não pode ser realizado em mulheres que estejam acima do peso;
- A paciente não deve ter menos de 16 anos de idade.
A redução de mamas possui riscos?
Você sabia que todos os procedimentos cirúrgicos são passíveis de riscos, não é? Pois bem, apesar de não serem tão frequentes, é preciso estar ciente de que podem vir a acontecer. Então, veja quais são:
- Hematomas – quando acontece uma hemorragia dentro da mama;
- Inchaço e abertura da sutura – as chances maiores de ocorrer são nas pacientes tabagistas;
- Perda de sensibilidade – isso acontece porque, quanto mais tecido for retirado, maior será a quantidade de nervos que serão lesados. Apesar disso, a sensibilidade pode retornar de forma total ou parcial;
- Quelóide – condição rara, mas algumas pacientes podem desenvolver cicatrizes hipertróficas;
- Necrose da aréola – apesar de ser raro, pode acontecer quando a mulher possui mamas grandes e muito caídas. Isso ocorre devido a uma grande quantidade de pele existente entre a mama e o mamilo, o que pode dificultar a irrigação do sangue nessa região.
Pré e pós operatório: quais são os cuidados?
Em primeiro lugar, é bom pensar que melhor do que se submeter a cirurgia, é cumprir todas as orientações médicas tanto para o pré quanto para o pós operatório. Dessa forma, você assegura maiores chances de obter sucesso com o resultado e de sofrer com menos complicações, seja durante a cirurgia ou no pós cirúrgico.
Pensando nisso, separamos esse tópico para te ajudar a como proceder antes e depois do procedimento cirúrgico. Então, pega uma caneta e um papel para anotar tudo que você precisa saber:
Como é o pré-operatório?
A seguir, confira as dicas que você deve seguir para se submeter a redução de mama:
- Fazer todos os exames solicitados pelo médico, tais como: ultrassonografia mamária, mamografia, avaliação cardiológica e exames laboratoriais;
- Parar de fumar 30 (trinta) dias antes da cirurgia;
- Fazer jejum com duração de 8 horas;
- Falar abertamente com seu médico sobre qualquer problema de saúde que você tenha e/ou alguma medicação que você tome;
- Evitar pintar e/ou descolorir os pêlos do corpo por 72 horas antes da cirurgia;
- Levar roupas largas, confortáveis, com abertura na frente e fáceis de vestir;
- Não consumir drogas, tais como: anti-inflamatórios, ácido acetilsalicílico e outras.
E o pós-operatório?
Depois da cirurgia feita, os cuidados com o pós-operatório são indispensáveis. Dessa forma, você evita complicações e garante uma boa recuperação.
Agora, acompanhe a lista dos cuidados que você deve manter durante o seu pós-cirúrgico:
- Ingerir frutas, fibras e bastante líquido, a fim de auxiliar no trânsito intestinal;
- Dormir com a cabeceira da cama um pouco mais elevada;
- Não levantar bruscamente e sem amparo;
- Tomar banho sentada durante os primeiros dias;
- Evitar elevação do braço acima da altura dos ombros;
- Não realizar exercícios físicos antes da quinta semana;
- Não dirigir antes da terceira semana;
- Continuar utilizando roupas fáceis de vestir e que possuam abertura na frente;
- Não é necessário fazer a troca dos curativos em casa. Após o banho, você pode secar o curativo de micropore utilizando apenas uma toalha e um secador morno há 20 centímetros de distância, pelo menos;
- Usar o sutiã cirúrgico por pelo menos 1 mês, retirando apenas no momento do banho;
- Repouso absoluto com duração de 7 a 15 dias após a cirurgia.
Além disso, é válido ressaltar que, em alguns casos, as mamas podem voltar a cair se a mulher não continuar mantendo os cuidados necessários. Logo, é essencial evitar o famoso efeito sanfona, ter uma boa alimentação, fazer uso de um bom sutiã e ter cautela com atividades de alto impacto.
O plano de saúde cobre a redução de mama?
O plano de saúde é obrigado a cobrir a cirurgia de redução de mama somente quando o procedimento é necessário para a saúde da mulher.
Ou seja, quando excesso de peso dos seios está causando problemas como dor na coluna ou nas costas, por exemplo.
Assim, quando a cirurgia tem somente cunho estético o plano de saúde não é obrigado cobrir a mesma.
Redução de mama pelo plano de saúde: o procedimento está no rol da ANS?
O Rol da ANS é uma lista de procedimentos mínimos que os planos de saúde devem cobrir.
Embora a cirurgia de redução de mama não esteja expressamente prevista na lista, ela deve ser coberta pelo plano no caso de necessidade médica.
Sendo assim, nesse caso será necessária a apresentação de um laudo médico atestando para os devidos fins que a cirurgia não tem cunho estético.
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Redução de mama pelo plano de saúde: dúvidas comuns
No decorrer deste artigo, você teve acesso a muitas informações sobre a redução de mama pelo plano de saúde e tudo aquilo relacionado à cirurgia em si. Entretanto, sabemos que por se tratar de um assunto delicado e recheado de termos específicos, várias dúvidas podem surgir.
Sendo assim, planejamos esse tópico para esclarecer todas as suas dúvidas, te trazendo ainda mais conteúdo, a fim de te ajudar a entender um pouco mais sobre a mamoplastia redutora. Então, fique tranquilo e presta atenção em cada detalhe:
Como são as cicatrizes dessa cirurgia?
Geralmente, as cicatrizes são em formato de “T” invertido ou de âncora, tendo início ao redor das aréolas.
Existe uma quantidade padrão a ser retirada?
Não! A quantidade de mama retirada vai depender de alguns fatores, tais como: dimensão do tórax, satisfação pessoal e o grau de hipertrofia mamária.
Como funciona a anestesia da redução de mamas?
De modo geral, a cirurgia de redução de mamas é feita sob anestesia geral, associada à anestesia local.
É possível sofrer efeitos colaterais?
Sim! Em alguns casos, os seios podem apresentar um pouco de assimetria, mas isso pode ser corrigido em um momento posterior.
Contudo, vale ressaltar que é possível reduzir as chances de riscos e complicações, basta seguir as orientações médicas à risca.
É possível fazer redução de mama pelo plano de saúde?
A resposta para essa pergunta depende do intuito da cirurgia. Se a motivação for puramente estética, o plano de saúde não tem obrigação de oferecer a cobertura para o procedimento. Por outro lado, se a paciente possui necessidade comprovada por avaliação médica, é possível solicitar ao plano para garantir a cobertura.
Quais são os gastos que o plano deve cobrir?
Conseguindo a autorização para a realização do procedimento cirúrgico, o convênio médico vai arcar com os seguintes custos: internação, cirurgia e honorários do profissional escolhido.
Do que eu preciso para solicitar a redução de mama pelo plano de saúde?
Como dito anteriormente, é preciso ter indicação médica para a cobertura ser ofertada. Logo, a prescrição médica deve conter o problema de saúde da paciente e informar qual é a urgência da cirurgia.
A mamoplastia redutora dura quanto tempo?
De antemão, o ato cirúrgico em si dura de 2 a 4 horas, compreendendo o período de preparação anestésica também.
Em quanto tempo é possível observar o resultado em definitivo?
Em primeiro lugar, o resultado imediato já costuma ser bastante agradável. Porém, é entre 6 meses e 1 ano que a cirurgia atinge o seu resultado definitivo.
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Para finalizar!
Gostou do artigo? Desejamos que todo esse conteúdo tenha sido de grande utilidade e relevância para a sua vida. Afinal, cuidar da sua saúde é a nossa prioridade e não vamos abrir mão disso.
Agora que você já tirou suas dúvidas sobre redução de mama pelo plano de saúde, faça uma cotação de convênio médico aqui na Cedro, é rápido e fácil e tire também suas dúvidas sobre planos de saúde, como por exemplo: compra de carência pelo plano de saúde, o que é?
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Gostaria de saber, se depois de todos os procedimentos legais e laudos médicos , comprovando a necessidade de fazer a mamoplastia , o convênio pode recusar custear o tratamento?
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Minha filha está com os seios muito grande ela só tem 17anos foi ao ele falou que é pra ela esperar completa 18anos , porque aínda está crescendo mais.Ela tem plano de saúde vitallis.O médico falou que vai ter que fazer cirurgia ela já cente dor nas costas e pescoço!Eu gostaria de saber se o plano de saúde cobre?