Paralisia facial: 5 coisas que você precisa saber

Você sabia que a paralisia facial é uma ocorrência frequente nas emergências hospitalares? O problema pode ser definido como a perda de movimentos faciais devido a um distúrbio nos nervos. Em geral, a paralisação ocorre somente em um lado do rosto, podendo apresentar as mais diversas causas.

Para esclarecer suas dúvidas sobre o assunto, reunimos as principais informações sobre essa situação médica.  Acompanhe!

5 coisas que você precisa saber sobre paralisia facial

1. Quais são as principais causas do problema?

Como mencionamos, a paralisia facial pode ter múltiplas causas, aparecendo de forma súbita ou gradual. Nos casos de surgimento gradual (com perda progressiva dos movimentos do rosto), o motivo mais frequente é um tumor na cabeça ou pescoço.

Nas situações em que ocorre paralisia repentina, as principais causas são:

• Paralisia de Bell, o tipo mais comum do problema;

• Diabetes;

• Hipertensão;

• Doença de Lyme;

• Infarto;

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• AVC;

• Traumas na cabeça;

• Inflamação ou infecção no nervo da face;

• Enfermidades autoimunes, como esclerose múltipla e síndrome de Guillain-Barré;

• Patologias nos ouvidos;

• Síndrome de Ramsay-Hunt (infecção causada por vírus no nervo da face).

2. Quais são os fatores de risco?

Pessoas que já passaram pelo problema (ou que têm parentes que já passaram) são mais propensas à paralisia.  O mesmo vale para indivíduos com doenças autoimunes, crônicas ou que apresentam infecções por vírus no rosto.

No caso da paralisia de Bell, mulheres grávidas ou com partos recentes também têm maiores chances de desenvolverem a condição.

3. E quanto aos sintomas?

Ao contrário do que se pode pensar, os sinais da paralisia facial não se resumem aos visíveis, ou seja, à aparência afetada do rosto. Outros possíveis sintomas são:

• Dificuldade para fechar os olhos, comer e falar;

• Dificuldade para pronunciar algumas palavras;

• Saliva em excesso;

• Lacrimejamento;

• Olhos e boca secos;

• Dor facial;

• Espasmos;

• Zumbido e dores de ouvido;

• Incapacidade de expressar emoções.

4. Como é feito o diagnóstico?

O correto diagnóstico da paralisia facial deve ser realizado por médico especializado (nesse caso, o neurologista). Na consulta médica, o paciente passa por avaliação física. São solicitados, ainda, exames complementares para investigar a causa do problema.

Vale lembrar que é essencial buscar atendimento de urgência caso a paralisia se instale de repente. Nos casos da paralisia gradual, o médico também deverá ser comunicado o quanto antes.

No processo do diagnóstico, o médico discute os sintomas, pede que o paciente realize alguns movimentos faciais e investiga o histórico de saúde. Dentre os testes complementares, estão exames de sangue, exames de imagem e eletromiografia.

5. Quais são os tratamentos indicados?

O tratamento ideal varia de acordo com diversos fatores, incluindo causa, idade do paciente e tipo da lesão no nervo. Caso o diagnóstico seja a paralisia de Bell, por exemplo, a paralisação do rosto é momentânea, podendo se recuperar por conta própria em cerca de 6 meses.

No entanto, é importante destacar que toda paralisia facial demanda assistência médica. Cada paciente terá um prognóstico e perspectivas específicas de restabelecimento.

De maneira geral, os tratamentos costumam envolver terapia fonoaudiológica e fisioterápica, reduzindo as chances de sequelas. Nas situações em que os músculos faciais se contraem de maneira permanente, as cirurgias podem ser realizadas.

Os olhos também merecem atenção especial na recuperação. Uma vez que os músculos palpebrais podem ser impactados, colírios e outros medicamentos oftalmológicos são incluídos na prescrição médica.

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