De antemão, receber o diagnóstico de algum problema cardíaco é sempre devastador e preocupante. Agora, e se esse diagnóstico for para o seu bebê que ainda está sendo gerado? Mas calma, não se desespere, porque a Corretora Cedro chegou e vai te explicar tudo sobre cardiopatia congênita.
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Ao final deste artigo, você estará muito bem informado(a) sobre o que é cardiopatia congênita, quais são as causas desta anomalia, quais são os sintomas e como é possível tratar este problema de saúde. Ficou interessado(a) para saber mais? É só continuar lendo o texto! Boa leitura!
O que é e o que causa cardiopatia congênita?
Em primeiro lugar, cardiopatia congênita é um problema de saúde que se caracteriza pela presença de alguma anormalidade estrutural ou funcional do coração desde o nascimento do bebê.
É uma condição mais comum do que imaginamos: atinge cerca de 29 mil crianças por ano, estimando uma quantidade de 10 casos para cada 1.000 nascidos vivos. Além disso, estima-se que 6% morrem antes de completar 1 ano de idade.
Além disso, a cardiopatia congênita pode manifestar sintomas no nascimento, na infância e até mesmo na fase adulta. No que diz respeito às causas desta anormalidade, nós podemos citar:
- Herança genética;
- Uso de antidepressivos e drogas ilícitas;
- Doenças maternas, como: diabetes, lúpus e rubéola;
- Gravidez gemelar;
- Fertilização in vitro.
Apesar de não existir uma forma de prevenção da doença, alguns comportamentos podem ser adotados a fim de reduzir esse risco. Portanto, é de suma importância que o casal procure um médico para verificar o estado de saúde, mesmo quando a gravidez ainda é um desejo.
Quais são os sintomas da cardiopatia congênita?
Como visto anteriormente, os sintomas da cardiopatia congênita podem surgir durante o nascimento ou na fase adulta. Com base nisso, os sintomas podem se apresentar de formas um pouco diferentes de acordo com a idade que o indivíduo se encontra.
De modo geral, os sintomas mais comuns da cardiopatia congênita são:
- Fadiga;
- Cianose;
- Dispnéia;
- Cansaço entre as mamadas;
- Sudorese;
- Apatia e palidez;
- Pouco apetite e baixo peso;
- Irritação.
Quando a pessoa já se encontra na fase adulta, os sintomas podem evoluir para insuficiência cardíaca, hipertensão pulmonar, infecções respiratórias frequentes e baqueteamento digital.
Tipos de cardiopatia congênita
Você sabia que existe mais de um tipo de cardiopatia congênita? Pois é, tanto podem ser leves quanto graves. A seguir, confira quais são os tipos e uma breve explicação sobre cada um:
- Cardiopatia congênita cianótica: é o tipo mais grave, porque pode comprometer significativamente a oxigenação do sangue. Dependendo da gravidade, o indivíduo pode apresentar falta de ar, desmaios, convulsões e, até mesmo falecer. As principais cardiopatias são: Tetralogia de Fallot, Atresia pulmonar e Anomalia de Ebstein.
- Cardiopatia congênita acianótica: as alterações causadas por este tipo de cardiopatia nem sempre trazem consequências graves para o funcionamento cardíaco. Vale ressaltar que a quantidade de intensidade dos sintomas dependem da gravidade do defeito cardíaco e pode provocar episódios que vão desde ausência de sintomas ate insuficiência cardíaca. As principais cardiopatias são: Comunicação interventricular, Defeito no septo atrioventricular, Comunicação interatrial e Persistência do canal arterial.
Intervenção cardíaca fetal
Antes de mais nada, a intervenção cardíaca fetal se trata de um procedimento terapêutico invasivo no coração do feto que é feito com o objetivo de melhorar as condições clínicas que são graves.
Apesar de não ser possível curar a cardiopatia congênita no bebê através de um tratamento intra-útero invasivo, é possível melhorar as condições de fluxo sanguíneo dentro do coração.
A intervenção cardíaca fetal é realizada em um centro cirúrgico e sob efeito de uma anestesia raquidiana na gestante. Como se trata de um procedimento invasivo, é injetada uma solução anestésica no cordão umbilical para que o bebê não sinta dor.
Durante esta intervenção, um balão é introduzido através da agulha e insulflado por meio da estrutura a ser dilatada. Vale ressaltar que o procedimento é monitorado pelo ultrassom e a gestante só precisa permanecer internada em observação por um período de 12 a 18 horas.
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Outros tratamentos para cardiopatia congênita
Primeiramente, é preciso mencionar que o tratamento clínico é feito de acordo com o quadro de cardiopatia congênita que o paciente apresenta. Alguns casos não exigem tratamento, pois o quadro evolui para a cura de forma espontânea. Já nos casos graves, o médico pode recomendar o tratamento cirúrgico, também conhecido como cateterismo cardíaco terapêutico.
Por outro lado, algumas medicações podem ser administradas na gestante ou no cordão umbilical quando o caso é de arritmias intraútero.
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Cardiopatia congênita: mais informações
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