Como fazer para evitar o aborto espontâneo!

Falar sobre perder o bebê no início da gravidez, é um assunto delicado, mas necessário, diante dos casos que surgem.

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Esse acontecimento é considerado comum, visto que a cada quatro gestações, uma não consegue seguir adiante.  Quando acontece de fato, o aborto espontâneo traz um misto de sentimentos: dor, sofrimento, medos, inseguranças e até mesmo a sensação de sonho destruído.

É importante que o médico trate esse assunto com a devida sensibilidade, daí a necessidade de ter um plano de saúde que disponha de uma boa rede de profissionais.

A gravidez: a descoberta e os primeiros sintomas

Um momento único na vida da mulher, certamente, é a gravidez, que faz com que toda sua família se alegre e se mobilize pela vinda do novo ser.

A surpresa ao ver o positivo no teste de farmácia e a confirmação através do Beta HCG certamente são as primeiras emoções da gestante.

Então os tão conhecidos sintomas da gravidez aparecem: atraso menstrual, dor e aumento do volume dos seios, enjoo e sono. O que para muitas mulheres pode ser uma fase tranquila, para algumas pode ser bem complicada.

Muito além das mudanças físicas, certamente a emocional é a maior. Ansiedade, insegurança, medo de não ser uma boa mãe e só de pensar em perder o bebê no início da gravidez, o desespero já toma de conta.

Em meio às alegrias e transformações que ocorrem durante a gestação, é preciso ter cuidados essenciais que garantem o desenvolvimento do bebê.

Principalmente, nas primeiras semanas, a mulher gestante, precisa ter cautela em tudo que envolve a saúde do bebê.

Nesse texto vamos te ajudar a entender melhor tudo que envolve essa nova fase da vida: os problemas que podem acontecer, o que é o aborto espontâneo, sintomas, cuidados que ajudam a evitá-lo.

Quais problemas podem ocorrer no início da gravidez?

É normal que a mulher grávida apresente alguns sintomas de gravidez, mas é importante ligar o alerta quando se tornam excessivos, por exemplo:

– Os enjoos que impedem a gestante de se alimentar;

– A dor abdominal de forte intensidade associada a perda de sangue.

Agora vamos falar sobre alguns problemas que podem ocorrer no início da gravidez:

  • Sangramento vaginal

O sangramento em pequena quantidade e que não esteja associado a outros sintomas não indica necessariamente um problema maior. Mas existem alguns sinais que merecem sua atenção, veja:

– Sangramento frequente e em grande quantidade;

– Sangramento em mulheres com histórico de aborto espontâneo;

– A presença de coágulos;

– Sangramento associado a dor abdominal e/ou queda de pressão.

Recomendamos que você relate ao seu obstetra qualquer alteração. Apenas este profissional poderá te ajudar a evitar futuras complicações.

  • Náuseas e vômitos

O enjoo é um dos sintomas mais conhecidos pelas gestantes e surgem de forma intermitente, geralmente ocorrem pela manhã. Os vômitos surgem a partir da 5ª semana de gestação e tendem a desaparecer entre 16 e 18 semanas.

Merecem atenção redobrada os enjoos excessivos que impedem a grávida de se alimentar e quando acompanhados de outros sintomas como febre e diarreia.

Os episódios de vômitos incontroláveis são chamados de hiperêmese gravídica. Mas não precisa se assustar, essa complicação é considerada rara e acomete cerca de 1,5% das gestantes.

Esse quadro clínico pode causar perda de peso, desidratação e, se persiste após as 18 semanas, pode causar danos ao fígado.

O tratamento é feito no hospital e com administrações não orais de medicamentos, ou seja, por via endovenosa.

  • Contrações uterinas

Durante a gravidez, temos as chamadas “contrações de treinamento” e que ocorrem a partir do 2º trimestre, o que causa um certo desconforto.

Também há as contrações dolorosas, mas estão relacionadas com o trabalho de parto. Se aparecem com menos de 37 semanas de gestação, ocorre o risco de um parto prematuro.

Em caso de contração associada a sensação de pressão na região pélvica e/ou rompimento da bolsa, entre em contato com seu médico.

É uma grave complicação que pode surgir após as 20 semanas de gestação. Ainda se desconhece as causas, mas o que se sabe é que é ocasionada por três fatores: hipertensão arterial, edema e o excesso de proteína na urina. Veja os sintomas:

– Dor de cabeça;

– Visão embaçada;

– Inchaço nas extremidades do corpo;

– Pressão alta que surge após esse período de 20 semanas.

O diagnóstico é feito por seu obstetra durante a consulta através do seu relato e da realização de alguns exames, como por exemplo: exame de sangue, exame de urina e ultrassom fetal, como também a verificação da frequência cardíaca do feto.

Toda gravidez exige alguns cuidados especiais, mas se a hipertensão persistir, o médico poderá te recomendar repouso absoluto e/ou medicações específicas como forma de tratamento.

Além de citar alguns dos problemas que podem acontecer no início da gravidez, também consideramos necessário te orientar sobre a saúde do bebê.

Para isso, acompanhe mais adiante, as causas do aborto espontâneo e como evitá-las, fazendo de seu bebê forte e saudável.

O que é aborto espontâneo e como evitar?

Um assunto delicado, mas que precisa ser falado neste momento em que o bebê se desenvolve na barriga da mãe.

O aborto espontâneo, ocorre a princípio, entre a 20ª a 22ª semana de gestação ou até menos, onde a gravidez é interrompida, com a expulsão do feto ou embrião.

As causas podem ser naturais, más formações ou de alterações cromossômicas, onde algumas delas podem evitadas.

A saber, as chances de perder o bebê no início da gravidez são maiores, e à medida que passam as semanas, a tendência é diminuir.

Causas que levam a perder o bebê no início da gravidez

Geralmente o aborto espontâneo acontece porque o feto não está se desenvolvendo como deveria.

Ainda pode acontecer o seguinte caso: a gestante perder o bebê no início da gravidez sem que ela perceba, ou seja, ela sofre esse aborto espontâneo antes mesmo de apresentar os primeiros sintomas e descobrir que está grávida.

Sobretudo, as causas que elevam as chances de perder o bebê no início da gravidez, estão relacionadas à:

  • Genes ou cromossomos anormais: Problemas relacionados aos genes e cromossomos do bebê dificilmente são herdados dos pais. Esses erros acontecem conforme o embrião se divide e cresce.

Pode acontecer do embrião não se formar ou de existir, mas não se desenvolver.

Tem como descobrir esses problemas antes da gravidez? Sim. Com o avanço da tecnologia, hoje em dia existem alguns exames que o casal pode fazer para detectar alguma anomalia, veja:

– Check-up: vacinação em dia e descartar a possibilidade de doenças sexualmente transmissíveis;

– Cariótipo: é um exame genético que vai analisar os cromossomos tanto do pai quanto da mãe. Geralmente é solicitado quando há histórico na família ou em casos que investigam uma provável infertilidade do casal;

É importante que saiba se há compatibilidade genética, pois doenças genéticas são responsáveis por 20% da mortalidade infantil.

As mutações genéticas que causam graves doenças acontecem em 5% dos casais saudáveis. Mas na situação de casamento consanguíneo (casal de primos, por exemplo), o risco é maior.

Neste caso, é indicado o aconselhamento genético para que o caso seja estudado, evitando assim o risco de perder o bebê no início da gravidez.

  • Idade paterna avançada: Algumas pesquisas apontam que a idade do pai ser avançada também desempenha um fator de risco;
  • Problema cervical ou uterino: Irregularidade uterina ou no tecido do colo do útero podem aumentar as chances de um aborto espontâneo;
  • A idade materna avançada, a partir dos 45 anos eleva para 80% o risco de aborto;
  • Mulheres que já sofreram abortos anteriores, também correm risco em uma nova gravidez;
  •  Mães fumantes, tem maiores chances de perder o bebê no início da gravidez, pois, o tabaco é prejudicial à saúde;
  • Mulheres que consomem bebidas alcoólicas, não só aumentam o risco do aborto, como também podem causar malformações no bebê;
  • Uso de drogas ilícitas, tais como, a cocaína também está associada ao aborto espontâneo;
  • Uso de medicamentos por conta própria, sem prescrição médica;
  • Excesso de peso e doenças pré-existentes na gestante, também, são causas de perda do bebê.

Sendo assim, se você planeja uma gravidez, ou não usa método contraceptivo, informe-se sobre as coisas que uma grávida não pode fazer.

Assim, você evita expor sua saúde, bem como, da vida que está gerando, pois, faz toda a diferença tomar cuidados no início da gestação.

Os primeiros sinais do aborto espontâneo

Como já foi dito anteriormente, o aborto espontâneo pode acontecer até a 20ª semana de gestação, mas a maioria das perdas ocorrem até a 12ª semana.

O principal sintoma do aborto espontâneo é a presença de um sangramento (cor escura ou vermelho vivo) associado a cólica.

Mas não precisa se desesperar, porque nem todo sangramento é sinal de que você vai perder o bebê no início da gravidez.

Como é feito o diagnóstico?

O seu médico fará o seu diagnóstico baseado no seu relato e em exames que ele pode solicitar.

Havendo relato de algum dos sinais citados no tópico anterior, o médico examinará o colo do útero para verificar se está havendo dilatação ou não.

A ultrassonografia é um exame que o seu obstetra poderá solicitar, lá ele vai poder observar se a gravidez está progredindo ou se o aborto espontâneo já aconteceu.

Também pode ser solicitado o Beta HCG. O exame mostra a quantidade do hormônio produzido pela placenta no início da gravidez: gonadotrofina coriônica.

No caso de a mulher grávida possuir histórico de abortos espontâneos, o médico também pode pedir um exame genético, para verificar se existe alguma anomalia.

Perder o bebê no início da gravidez: existe tratamento?

O único diagnóstico passível de tratamento é a ameaça de aborto, ou seja, situação em que existe o sangramento sem a dilatação do colo do útero.

Neste caso, se a gestante está sofrendo uma ameaça de aborto espontâneo, é possível que a orientação do médico seja de repouso até o sangramento cessar.

Cuidados que diminuem as chances de perder o bebê no início da gravidez

Antes de mais nada, o acompanhamento médico para quem quer engravidar e para quem já está grávida é importantíssimo.

Independentemente do período gestacional que a mulher se encontra, é necessário avaliar o desenvolvimento do bebê.

Se for detectado que a má formação está relacionada a problemas cromossômicos, não tem como prevenir o aborto. Neste caso, a indicação é recorrer a técnicas de reprodução assistida.

Na situação de perder o bebê no início da gravidez estar relacionada com doenças como diabetes, essa condição deve ser tratada, assim como se houver problema na produção de hormônio.

Além disso, as visitas ao obstetra ajudam a avaliar a saúde da mãe enquanto está grávida, garantindo sucesso no trabalho de parto.

Outra dica que, ajuda a diminuir as chances de perder o bebê no início da gravidez, é fazer os exames de pré-natal.

Exames de pré-natal: quais exames devo fazer?

É de extrema importância que toda grávida realize os exames de pré-natal para que se possa prevenir complicações, garantindo assim a saúde da mãe e do bebê.

Inclusive, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece alguns exames básicos gratuitamente. A seguir vamos apresentar os exames que precisam ser feitos de acordo com o período da gravidez.

  • Primeiro trimestre

O acompanhamento no primeiro trimestre de gravidez é indispensável e os exames que seu obstetra (clique aqui para saber mais sobre plano de saúde para grávidas) pode solicitar são:

Hemograma, glicemia em jejum, teste rápido para detecção de HIV e sífilis, sorologia para hepatite B, toxoplasmose IgM e IgG. Além de ultrassonografia (morfológico) e urocultura.

  • Segundo trimestre

Nesta segunda etapa da gravidez, para um melhor acompanhamento, o médico pode solicitar o teste de tolerância para glicose, podendo prevenir a diabetes gestacional.

  • Terceiro trimestre

Assim como as fases anteriores, o acompanhamento da terceira etapa da gravidez também é muito importante, para que se preserve a saúde da mãe e do bebê.

Aqui, os exames realizados no primeiro trimestre são feitos novamente, com exceção do exame morfológico.

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Informações adicionais sobre aborto espontâneo

Muito se comenta quando o assunto é perder o bebê no início da gravidez, mas nem sempre sabemos se a informação é realmente verdadeira.

Então vamos te ajudar mostrando mais algumas informações que podem te trazer um pouco mais de tranquilidade:

A mulher NÃO tem culpa, a causa principal está relacionada à má formação;

– O aborto natural não tem relação com estresse;

Criar gatos não é perigoso, desde que o gato seja criado em casa e não tenha contato com as fezes dos outros;

Os exercícios físicos não aumentam o risco de aborto, desde que sejam leves e orientados por seu médico;

– Ter relações sexuais durante a gravidez não prejudica o bebê.

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