Sarampo: saiba mais sobre sintomas e tratamento

De volta ao noticiário nos últimos tempos, o sarampo havia sido oficialmente erradicado do Brasil em 2016. Entretanto, a doença teve novos casos em 2018, gerando um forte retorno das campanhas de conscientização no país.

Doença infecciosa grave e potencialmente fatal, o sarampo é transmitido por vírus e tem na vacinação sua única forma de prevenção. Continue a leitura para esclarecer suas dúvidas sobre essa enfermidade!

Sarampo: como a doença é transmitida?

O sarampo conta com um alto grau de transmissibilidade, o que destaca a grande importância da sua prevenção.

Assim como o COVID-19 e outras viroses, a doença é transmitida pelas vias aéreas, quando a pessoa acometida tosse, espirra, fala ou mesmo respira no ambiente.

Para se ter uma ideia, o sarampo tem tanto poder de contágio que um único indivíduo infectado pode transmitir o vírus para 90% das pessoas próximas (desde que não estejam imunizadas).

Vale notar que a transmissão de uma pessoa para a outra pode acontecer de 4 dias antes a 4 dias depois do surgimento das manchas vermelhas pelo corpo, um dos sintomas mais típicos do problema.

Quais são os sintomas?

Os principais sintomas do sarampo são:

• febre;

• tosse persistente;

• irritação nos olhos e conjuntivite;

• coriza ou nariz entupido;

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• mal-estar intenso.

Do 2º ao 4º dia a partir do início da doença, esses primeiros sintomas se agravam. Além disso, aparecem outros sinais clássicos:

• manchas vermelhas espalhadas por todo o corpo. As marcas não coçam e podem surgir atrás das orelhas, durando no mínimo 3 dias;

• grande sensação de prostração.

Qual é o momento de procurar o médico?

Se as manchas aparecerem e a febre não cessar ou abrandar, é fundamental procurar assistência médica imediatamente.

Durante a consulta, o médico ouvirá as queixas do paciente, analisará o quadro clínico e, se houver suspeita de sarampo, poderá solicitar um exame de sangue para confirmar o diagnóstico.

Vale lembrar que a enfermidade deve ser comunicada às autoridades sanitárias para registro. Todos os casos suspeitos são computados.

Quais são as possíveis complicações?

Em 10% dos casos, o sarampo requer hospitalização. As complicações mais comuns da doença são pneumonia, otite, encefalite, diarreia e problemas neurológicos.

Em geral, os pacientes se recuperam bem. Os grupos mais propensos a quadros graves são crianças abaixo dos 5 anos, gestantes, adultos e indivíduos imunossuprimidos.

Como tratar o sarampo?

Não há um tratamento ou medicação específicos para o sarampo. Nesse sentido, os cuidados visam amenizar os sintomas.

A manutenção de uma alimentação equilibrada, a correta hidratação, medicamentos para febre e náuseas e a suplementação de vitamina A são algumas das principais medidas para o restabelecimento do paciente.

É importante acrescentar, ainda, que a pessoa infectada precisa repousar ao longo de toda a duração da doença. Isto é, ao menos 4 dias após o surgimento das manchas, que caracterizam a fase mais aguda da transmissão. Se houver complicações, esse período pode ser estendido.

Vacinação, a única forma de prevenção contra o sarampo

Vacinar-se é extremamente importante no combate à disseminação do sarampo. De fato, a chegada da vacina ao Brasil representou até mesmo um aumento na expectativa de vida, além da capacidade de controlar possíveis surtos.

As vacinas contra o sarampo são a Tríplice Viral (SCR) e a Tetra Viral (SCRV). A recomendação é aplicar a 1ª dose aos 12 meses de idade e a 2ª aos 15 meses. Atenção: os adultos que tomaram apenas uma ou nenhuma dose da vacina devem se dirigir aos postos de saúde para imunização.

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